O maior número de reclamações é por conta da falta ou má sinalização, principalmente nos pontos onde existem os radares. Esses inclusive que já se encontra em funcionamento.
Segundo motoristas, as placas fixadas às margens da rodovia, informando a velocidade a ser trafegada naquele local, estão em trechos onde a velocidade exigida não condiz. “A sinalização pede para trafegar a 60 quilômetros por hora (60 Km/h) em locais no meio do nada. Sem contar que a quilometragem de 60 Km é para vias dentro da cidade e não em rodovias”, falou um motorista indignado.
Para ele, essas placas deveriam ser colocadas em perímetros urbanos, onde há passagem de crianças para irem à escola, ou em trechos onde há estreitamento de rodovia ou curvas acentuadas.
O motorista ainda informou que o trecho depois do posto da Polícia Federal (PF), entre Sorriso e Lucas, (cerca de 4 quilômetros depois), a sinalização deixa desejar. “Não tem sinalização no asfalto e onde tem, as faixas são estreitas, finas, que dificulta a coordenação do motorista”, disse.
Além disso, o asfalto entre Rosário Oeste e Várzea Grande não foi recapeado. A malha encontra com diversos desníveis, o que gera prejuízo aos que trafegam. “O amortecedor da caminhonete quebrou. O asfalto está cheio de ondas, onde foram remendados os buracos”, argumentou.
Outra questão que chama a atenção é o fato dos pontos de pedágios já estarem prontos para começar a cobrar a taxa dos motoristas, sem que algumas melhorias estejam concluídas. “Não tem placas de sinalização para os radares. As que têm são pequenas e estão a mil metros do ponto, distância não suficiente para reduzir a velocidade, fazendo com que muitos motoristas levem multas”.
A BR-163 é o principal canal de escoação de toda a produção agricultura e agropecuária do Estado. Todos os produtos passam por ela, em direção aos portos do sul e sudeste. O estado é o maior produtor de grãos do país e possui o maior rebanho bovino do país e exporta suas riquezas para diversos países.
FONTE: Cenário MT
