“Por ser uma atividade meio e por manter conexões com os demais setores, o transporte é diretamente impactado pelo nível da atividade econômica do país. Desta forma, a redução do volume de negócios promoveu a diminuição da demanda pelos serviços de transporte e, consequentemente, do faturamento das empresas transportadoras”, destaca a CNT. Em 2014, o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro expandiu apenas 0,1%. No mesmo período, o setor de transporte e logística teve variação real positiva de apenas 0,9% na receita líquida. Já o modal rodoviário registrou queda de 0,6%.
Litro do diesel ficou mais R$ 0,19 mais caro
Ainda de acordo com o Economia em Foco, neste ano, o diesel – principal insumo do setor – ficou 7,4% mais caro. O índice ficou acima da inflação no país, que de janeiro a julho acumulou alta de 6,8%.
A elevação da carga tributária é a principal explicação para o aumento do combustível. Em janeiro deste ano, o governo federal optou por elevar as alíquotas Pis/Cofins e Cide, incidentes sobre o diesel e a gasolina. Isso fez o preço do diesel crescer R$ 0,19 por litro no período. A variação foi maior que a esperada pelo governo federal no início do ano, que era de R$ 0,15.
Outros fatores
Segundo o Economia em Foco, outros fatores que impactam sobre o setor são a reoneração da folha de pagamento e a alta de 2 pontos percentuais da taxa básica de juros, a Selic, que impactam nas projeções de investimentos das empresas.
A CNT alerta que “a soma desses fatores poderá inviabilizar a manutenção dos empregos ao elevar ainda mais o custo das empresas. As consequências disso serão mais graves em âmbito nacional, pois, essencial a todas as cadeias produtivas, o transporte é um componente importante na composição do preço de todos os bens e serviços consumidos no Brasil”.
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FONTE: Agência CNT