Policiais rodoviários federais e fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) de Sinop iniciaram, esta manhã, na BR-163, em frente ao posto da PRF em Sorriso, uma fiscalização sobre a utilização do Arla 32. O composto químico que é injetado no sistema de escapamento dos caminhões e transforma os óxidos de nitrogênio em nitrogênio e água, reduzindo assim a emissão de gases poluentes.
Segundo o inspetor Héber Araújo, o Arla 32 deve ser utilizado em todos os caminhões e carretas visando esta redução na poluição. No entanto, muitas fraudes estariam sendo aplicadas tanto no líquido quanto no sistema de funcionamento do equipamento. “Estas fraudes ajudam a lançar gases perigosos na atmosfera e esta fiscalização é para combater este tipo de fraude”.
O policial rodoviário aponta que o motorista flagrado com a situação irregular neste composto químico poderá ser responsabilizado por infração de trânsito e também por crime ambiental. Caso seja funcionário de uma transportadora, a empresa também poderá ser responsabilizada.
Araújo informou ainda que esta é a primeira ação fiscalizatória sobre o Arla 32 em Mato Grosso. A ação dos policiais e fiscais do Ibama não ficará apenas em um ponto e deve percorrer todo o trecho da BR-163. Os pontos não serão divulgados para que os motoristas não desviem as rotas. Posteriormente, a fiscalização irá se estender para outros trechos e rodovias federais que cortam o Estado.
O uso do Arla 32 reduz pela metade a poluição expelida pelos caminhões e carretas. O gerente executivo do Ibama Sinop, Waldivino Gomes Silva, aponta que a maioria dos motoristas usa como justificativa o custo do produto e, consequentemente, o encarecimento no preço do frete. Todavia, ele disse que isso não é justificativa, já que 20 litros do produto custa R$ 50 e teria uso prolongado.
FONTE: Só Notícias
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