Nesta semana, dedicada ao filme de Volta para o Futuro, quando em 21 de outubro o personagem Marty McFly chega ao futuro, exatamente em 2015, o mundo comenta os erros e acertos das previsões do filme. No final do primeiro filme da clássica trilogia, o cientista Doutor Brown, que já tinha ido para o futuro, abastece a máquina do tempo com restos de alimentos de uma lixeira, e o carro saiu do presente para o futuro voando.
O que dessa cena realmente está acontecendo na atualidade no Brasil? Se um carro voador movido a lixo urbano ainda não é realidade, já há a tecnologia capaz de produzir combustível a partir de matéria orgânica. E este veículo ainda pode transportar muita gente com um nível baixíssimo de emissões.
Trata-se do exclusivo ônibus a biometano da Scania, que fez demonstrações em algumas cidades do País comprovando a viabilidade de aplicação dessa tecnologia em larga escala.
O biometano é um combustível com base orgânica que pode ser gerado por meio de dejetos de aves, lixo urbano, restos de alimentos entre outras fontes. Em um dos testes, o biometano foi gerado dos dejetos de galinhas. É isso mesmo. Em outro teste neste ano, outra coincidência com 2015 o escolhido no filme, ele fez sua primeira demonstração abastecido com biometano proveniente do lixo urbano produzido na cidade do Rio de Janeiro, transformado pela Usina Dois Arcos, em São Pedro da Aldeia.
Outra vantagem que já pode ser desfrutada hoje é que além de reduzir em 85% o nível de emissões, o custo por quilômetro do biometano é menor em quase 60% ante um veículo similar a diesel.
Quem disse que um filme não inspira os engenheiros a criarem a tecnologia do futuro? Ou melhor do presente!
FONTE: Scania