Os caminhoneiros de Mato Grosso pretendem deixar os caminhões na garagem a partir de segunda-feira (9), como parte de uma manifestação nacional sob a liderança de uma organização chamada “Comando Nacional de Transporte”, e sem a participação de nenhuma entidade formal da categoria.
Durante o protesto eles vão pedir a renúncia da presidente Dilma Rousseff (PT).
A mobilização começou nesta sexta-feira (7), através de redes sociais. Os líderes do movimento pedem o fim do governo do PT, assim como vários movimentos, como o “Vem pra Rua”, “Gigantes Brasileiros” e “Movimento Brasil Livre”.
A justificativa seria a crise política e econômica pela qual o Brasil está passando. Eles também querem a saída do vice-presidente, Michel Temer (PMDB), e dos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB), e da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB).
Segundo o presidente do Sindicato dos Transportes Rodoviários Autônomos de Bens de Mato Grosso (Sindicam-MT), Roberto Pessoa, o sindicato não apoia e não vai participar dessa paralisação.
“Nós não vamos participar, pois simplesmente não condiz com a luta dos caminhoneiros, e o que eles estão fazendo é luta por interesse partidário, não vamos entrar em algo não tem nada a ver com a categoria”.
O movimento está convocando os caminhoneiros autônomos a não bloquear estradas, e sim apenas cruzarem os braços e deixarem os caminhões nas garagens, pois, de acordo com eles, a categoria tem força para derrubar a presidente.
Segundo a Rota do Oeste, concessionária que administra a BR-163 em Mato Grosso, a greve já começou nos estados do Paraná e Santa Catarina.
FONTE: Midia News