A Docas cederá três locais para o estacionamento de caminhões, com 160 vagas no total. Isto vai acontecer porque o terreno da antiga Lloydbratti, atualmente ocupado por caminhoneiros autônomos, será utilizado para a construção de um viaduto que faz parte das obras da Avenida Perimetral da Margem Direita do Porto, no trecho entre o Macuco e a Ponta da Praia.
A Autoridade Portuária já assinou o contrato com a construtora Cappelano para a implantação da nova fase da Perimetral.
Uma das áreas a ser repassada pela Codesp aos caminhoneiros é um terreno de 8 mil metros quadrados na Avenida Siqueira Campos (Canal 4), parte do antigo terminal da transportadora Mesquita. Também serão disponibilizados vagas de estacionamento na Avenida Mário Covas entre os armazéns 29 e 32, no Macuco, e em frente aos armazéns 6 e 11, na Avenida Xavier da Silveira, no Valongo.
De acordo com a Companhia Docas, o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam) deverá informar a lista de veículos que serão autorizados a estacionar nesses locais. Os dados serão analisados para verificar a operação deles no cais santista.
Segundo o vice-presidente do Sindicam, José Cícero de Souza, também há a necessidade de limpeza da área da antiga Mesquita. Na segunda-feira (23), a Reportagem passou pelo local e os portões ainda estavam bloqueados. “O Sindicam vai fazer esse levantamento, de acordo com o bairro onde o caminhoneiro mora, para que fique mais perto de sua casa. Enquanto isso, aguardamos a liberação da área da Mesquitinha, para onde vão os 80 caminhões”, explicou.
De acordo com o diretor de Operações Logísticas da Codesp, Cleveland Sampaio Lofrano, a saída dos caminhoneiros será feita de forma gradativa, de acordo com um cronograma estabelecido pela estatal. “Vamos começar a demarcar as vagas em processo gradativo. O pessoal já está renovando esse cadastramento com a Guarda Portuária, que vai fazer a fiscalização desses caminhões todos para não ter nenhum problema e acontecer exatamente o que foi combinado em duas reuniões”, destacou Lofrano.
Outras áreas
Segundo o executivo portuário, além das áreas que já oferecidas pela Docas, outros terrenos são avaliados para que se tornem pátios de estacionamento rotativo de caminhões.
“A minha equipe técnica está trabalhando direto nisso. Temos duas ou três áreas já identificadas. E nós estamos vendo qual é a titularidade delas, se são do Patrimônio da União ou quem é o proprietário do terreno que pode abrigar esses caminhões. E também ficamos abertos a eles nos apresentarem as áreas que identificaram para a gente fazer esse mesmo processo”, destacou Lofrano.
FONTE: A Tribuna
