Os caminhoneiros de Mato Grosso do Sul receberam recomendação de ficarem em casa ao invés de participarem da greve nacional agendada para ocorrer a partir da segunda-feira (9) em todo o país.
Isso porque, segundo o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de MS, Osni Carlos Belinati, os motoristas que não aderirem ao movimento podem acabar sofrendo represálias ao entrarem em outro estado, onde existe participação maior da categoria.
"Não vamos aderir, mas somos autônomos, cada um tem o sua opinião. Os que quiserem participar, participam. Mas quem puder aguentar depois do dia 9 e ficar em casa tranquilo com a esposa, com os filhos, fica em casa", declarou o Belinati.
Segundo ele, existem 19 mil caminhoneiros no Estado. Sobre os motivos da não adesão à greve, Belinati explica que não existe uma pauta de reivindicação.
REIVINDICAÇÕES
A última greve da categoria foi realizada em abril deste ano e as reivindicações são praticamente as mesmas daquela época.
Liderados pelo Comando Nacional do Transporte, os caminhoneiros pedem a redução do preço do óleo diesel, a criação do frete mínimo, salário unificado em todo o país e a liberação de crédito com juros subsidiados no valor de R$ 50 mil para transportadores autônomos.
Querem também ajuda federal para refinanciamento de dívidas de compra de seus veículos.
FONTE: Correio do Estado