Facchini

Mato Grosso do Sul volta a ser apenas corredor de caminhões

Mato Grosso do Sul perdeu competitividade no mercado de óleo diesel e voltou a ser corredor para passagem de caminhões. A observação, de empresários do setor de combustíveis, fundamenta-se numa queda nas vendas que chega a 50% na comparação entre janeiro deste ano e dezembro de 2014. Neste período, o Estado passou de 11º para 6º lugar no ranking das unidades com os maiores preços do óleo diesel – o combustível encareceu 5,4% em média neste ano. Com retração nas vendas, os postos cortaram em até 21% o número de funcionários. O quadro, que se relaciona ao esfriamento da economia, é agravado pelo aumento do peso da carga tributária sobre o diesel – a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), que estava em 12% no segundo semestre de 2014, retornou a 17% neste ano. 
“As vendas caíram pela metade. Deixamos de vender cerca de 50 mil litros de diesel por dia”, afirmou Valdecir Pavoni, gerente do posto Caravágio, próximo do anel rodoviário, em Campo Grande. Considerando o preço do óleo diesel no posto, os 50 mil litros representam R$ 156,5 mil a menos de vendas.
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