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Cai o uso do Finame na compra de caminhões e ônibus

Com o fim dos PSI (Programa de Sustentação do Investimento), caiu o uso do Finame/BNDES para o financiamento de caminhões e ônibus. Dados da Anef, associação que representa as empresas financeiras das montadoras, mostram que 84% das vendas de veículos pesados foram feitas a prazo no primeiro trimestre de 2015. 
O Finame teve a maior participação entre as modalidades e respondeu por 64% das operações. Ainda assim, o volume é 10 pontos porcentuais menor do que o registrado há dois anos, entre janeiro e março de 2014. Com isso, o uso do financiamento do BNDES caiu ao menor patamar desde 2009. Segundo a Anef, 18% das vendas de caminhões e ônibus foram realizadas por meio de operações CDC e outros 2% foram adquiridos por consórcio.
O leasing teve adesão baixa, de apenas 1%. 

VENDAS À VISTA TÊM RECORDE
Entre os veículos leves, a surpresa está no grande número de negócios fechados à vista. A Anef aponta que 42% dos negócios foram pagos no ato, o maior nível desde o início da série histórica. Os pagamentos a prazo foram usados em 58% das operações. O CDC foi a modalidade mais utilizada, com 51%. O consórcio vem em seguida, usado em 5% das aquisições, seguido pelo leasing, com 2%. 
“O consumidor efetua compras por meio de três grandes drivers: confiança, renda e crédito; elementos que vêm se degradando bastante. Isso tende a impactar na indústria como um todo", avaliou o presidente da Anef, Gilson Carvalho, em comunicado distribuído pela entidade.
A diminuição do interesse por financiar veículos é visível nos dados do Banco Central divulgados no dia 30 de maio. O levantamento mostra que, nos últimos 12 meses encerrados em abril passado, o saldo da carteira de crédito para a compra de veículos encolheu R$ 24,6 bilhões, o que fez o estoque de financiamentos cair para R$ 153 bilhões.
FONTE: Automotive Bussiness
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