O empresário Laércio Tomé, principal acionista da transportadora Dalçoquio, de Itajaí, foi indiciado pela Polícia Federal junto com o doleiro Alberto Youssef na Operação Lava-Jato. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o indiciamento fala em crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção.
O motivo é um suposto pagamento de R$ 2 milhões em propina por duas empresas do Grupo Tomé em contratos das empresas com a Petrobrás. De acordo com o relatório da PF, as empresas atuaram em obras de refinarias em São Paulo e na Bahia.
O Grupo Tomé informou, em nota, que recebeu a notícia do indiciamento com surpresa, que nunca participou de qualquer cartel de empreiteiras e que, desde que foi citada na Lava-Jato, se colocou à disposição da Justiça para colaborar e dar os esclarecimentos necessários.
A empresa ainda refuta as acusações, diz que apresentou documentação às autoridades comprovando inocência e que nunca ofereceu, prometeu, pagou ou autorizou o pagamento de qualquer valor para obter vantagens indevidas em contratos com a Petrobras.
FONTE: O Sol Diário