Os trabalhadores da fábrica da Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo paralisaram as atividades nesta quinta-feira, 4, após a montadora informar que conta com um excedente de 1.870 funcionários e que a redução do quadro é a única alternativa para aliviar a situação financeira da empresa.
Até o fim de julho, o excesso era de 2,5 mil trabalhadores, mas 630 deixaram a empresa por meio de um Programa de Demissão Voluntária (PDV), aberto entre os dias 1º de junho e 25 de julho. A fábrica de São Bernardo conta hoje com 9,8 mil funcionários, somando as áreas de produção e administrativa.
"Há quatro anos, o desempenho do mercado de veículos comerciais tem sido muito difícil. A Mercedes-Benz tem sofrido os efeitos dessa drástica queda causada pela crise política e econômica do País", justifica a empresa, em nota. No Brasil, a Mercedes-Benz concentra sua atuação nos mercados de caminhões e ônibus, que, em 2016, acumulam quedas de 31,4% e 33,7%, respectivamente.
O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, por sua vez, tenta convencer a montadora a recorrer a medidas de flexibilização para evitar demissões. "Sabemos que há queda na produção, mas acreditamos que existam outras formas de atravessar este período, como a renovação do PPE (Programa de Proteção ao Emprego), lay-off (suspensão temporária de contratos), ou outros instrumentos que preservem empregos", disse o vice-presidente do sindicato e trabalhador na Mercedes-Benz, Aroaldo Oliveira.
Os trabalhadores estão preocupados porque cerca de 1,4 mil deles estão em licença remunerada desde fevereiro, por tempo indeterminado. Além disso, o período de estabilidade garantido aos que estavam no PPE termina no dia 31 de agosto. A adesão ao PPE terminou no fim de maio, mas os trabalhadores beneficiados têm o emprego garantido por mais três meses.
"Nesse momento, diante de um cenário que tem se agravado cada vez mais, não temos outra alternativa a não ser a redução do quadro de pessoal dessa fábrica", diz a nota da Mercedes-Benz.
Oliveira, do sindicato, defende a utilização de alguns elementos similares aos do acordo aprovado nesta semana na Volkswagen, que ofereceu reajustes salariais sem aumento real para evitar demissões. "A fábrica (da Mercedes-Benz), no entanto, não está aceitando discutir essas alternativas, pois alega estar carregando o excedente de mão de obra há muito tempo. Não podemos aceitar essa decisão. Os trabalhadores aprovaram hoje a disposição de lutar contra essa decisão. Vamos insistir na busca de soluções e nos manter mobilizados", afirmou.
De acordo com a assessoria de comunicação do sindicato, os trabalhadores retornam ao trabalho amanhã, mas prometem realizar novas mobilizações para pressionar a montadora. A Mercedes-Benz, por sua vez, garante que continua em negociação com o sindicato para discutir o tema.
FONTE: Estado de Minas
Volta pra Alemanha, Phillip Schmier. Se você não tem competência suficiente para administrar a empresa no momento da crise, vaza logo, vai administrar a sede lá no Primeiro Mundo e vê se para com essas c*gadas que você tem feito por aqui, uma delas: parou de fabricar os consagrados Atron 1319 e 2324, ficou só o 1635. A Mercedes sempre foi muito bem reconhecida por fabricar caminhões tradicionais altamente confiáveis e robustos, além da segurança da cabine bicuda. Esse alemão aí se acha o rei da cocada preta, não escuta a opinião dos clientes e faz tudo do jeito que ele quer, sem pensar no que os outros acham. Tinha que ser transferido para longe daqui e que coloquem outro mais acostumado a administrar em momentos de crise. Olhem só o que virou o Actros, parece caminhão chinês, enquanto Iveco e Volvo lançaram seus produtos com design atual, a Scania vai lançar seus novíssimos modelos no fim do mês e a DAF está crescendo no mercado por ganhar a confiança do consumidor. O Brasil passou por outras crises e a MB sempre confiou no mercado, agora colocaram um c*gado nas calças que deixa a empresa seguir no caminho da falência. Ser alemão não quer dizer que só por isso seja competente, coisa nenhuma! Numa crise, decisões corretas devem ser tomadas.
ResponderExcluirO governo interino está escondendo do povo informações alarmantes sobre a economia. Estão dizendo que os investidores estrangeiros estão voltando a confiar no mercado; eu não acredito. Estão apenas vendendo empresas e privatizando setores para estrangeiro lucrar, e nós não ganhamos nada com isso. A crise está se agravando e o Temer está escondendo. Esse povo cordeirinho, massa de manobra, deveria acordar enquanto é tempo e parar todo o país, parar com tudo o que estão fazendo. Devem sair de suas casas e todos, juntos e de um modo pacífico, irem para frente dos quartéis do Exército, da Marinha e da Aeronáutica com cartazes e megafones pedindo aos militares para voltarem a comandar o país, onde antes a democracia funcionava, hoje não funciona mais por quê as leis protegem político ladrão e os bandidos e os policiais levando chumbo grosso de traficante e ganhando miséria. INTERVENÇÃO MILITAR JÁ!
ResponderExcluira culpa das demissoes nao e a mercedes nao e sim dos impostos escochantes e dos sindicatos que so prejudicam o bom andamento da ecomomia
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