A Nikola Motors apresentou uma proposta de caminhão híbrido com turbina a gás natural e propulsão elétrica, podendo assim tracionar 36,3 toneladas com alcance de 1.930 km. O modelo One já teria uma carteira de pedidos que soma US$ 2,3 bilhões, segundo a empresa.
Apesar da proposta ecológica, o caminhão da Nikola Motors emite CO2 por conta da turbina a gás. De acordo com o departamento de energia dos EUA, esse combustível reduz a emissão entre 6% e 11% em comparação com a gasolina.
No entanto, entidades de defesa do GNV dizem que o gás em veículos reduz entre 13% e 21% as emissões. De qualquer forma, o propulsor gás-elétrico produz níveis de CO2 que incapacitariam a empresa e o produto a receber incentivos maiores por parte do governo.
Mas, a empresa divulgou que encontrou uma forma de zerar as emissões do caminhão Nikola One, mas não deu detalhes específicos sobre como isso será feito. Algumas empresas acabam por aplicar recursos na obtenção de combustível ou energia renováveis e assim geram créditos de carbono para abater em emissões de seus veículos.
Essa pode ser a alternativa escolhida pela Nikola. A Audi, por exemplo, já conseguiu obter gasolina sintética a partir de CO2 e utilizando energia limpa. Mesmo que seu A3 Sportback g-tron emita CO2, a empresa gera créditos na produção do combustível. É mais ou menos o que a Tesla está querendo fazer com a SolarCity e sua produção de baterias na Gigafactory.
FONTE: Notícias Automotivas