A Companhia reportou receita bruta total, com impostos e antes da consolidação, de R$ 984,2 milhões no segundo trimestre ou 3,1% inferior ao mesmo trimestre de 2015 (R$ 1,0 bilhão). No acumulado de 2016 a receita bruta somou R$ 2,0 bilhões, com retração de 0,3% no comparativo com o mesmo período de 2015. A receita líquida consolidada atingiu R$ 696,8 milhões no 2T2016, redução de 5,2% no comparativo com o 2T2015 e nos seis primeiros meses de 2016 a receita líquida consolidada totalizou R$ 1,4 bilhão, registrando estabilidade quando comparada ao mesmo período de 2015.
O EBITDA apresentou crescimento de 60,1% no 2T2016 em relação ao 2T2015, atingindo R$ 75,3 milhões contra R$ 47,0 milhões no mesmo período do ano anterior. O Lucro Líquido foi de R$ 6,9 milhões no trimestre e a margem líquida de 1,0%, contra lucro líquido de R$ 0,3 milhão, no 2T2015. Já as vendas consolidadas para o mercado externo somaram US$ 42,0 milhões no trimestre, com acréscimo de 10,9%, em relação ao mesmo trimestre de 2015 (U$ 37,9 milhões).
Veículos e Implementos
O mercado de semirreboques está enfrentando mais um ano de queda nos volumes de produção e vendas, amargando reduções próximas a 20%. Entretanto, mês a mês, o cenário de retração está dando lugar a uma maior estabilidade nos pedidos. Foram vendidas 2.696 unidades no 2T2016 contra 2.633 unidades no mesmo trimestre do ano anterior (+2,4%). O market share deste período também foi superior ao de 2015 (25,6%), atingindo 28,2% de um mercado representado por 6.475 unidades, 16,2% inferior ao mercado doméstico do 2T2015 (7.726 unidades).
Vagões Ferroviários
Na contramão dos demais segmentos, o setor ferroviário vem apresentando sinais positivos permitindo que a Randon mantenha a produção de vagões em bons níveis. O 2T2016 encerrou com a entrega de 429 vagões, (crescimento de 12,3% em relação ao mesmo período de 2015). A carteira de produtos para o próximo trimestre já está definida, e novas negociações estão em andamento.
Autopeças
O mercado de caminhões já sinaliza estabilidade nos volumes de produção. Entendendo as dificuldades do segmento e os desafios de um ano difícil, a Companhia vem conduzindo trabalhos em diversas frentes para ampliar negócios e se tornar mais competitiva, seja no mercado de montadoras, reposição ou exportação. Reflexo disso é que em números consolidados, houve aumento nos volumes de vendas das empresas de autopeças no 2T2016 em comparação ao 1T2016, com destaque para sistemas de freios e de suspensões.
”A recuperação de mercado deverá ser lenta e gradual, mas a Companhia está pronta para aproveitar o avanço da economia a fim de reestabelecer os resultados esperados por acionistas e mercado em geral”, afirma o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Geraldo Santa Catharina.
Santa Catharina acredita que o mercado de caminhões aos poucos sinaliza manutenção nos volumes e que uma retomada será possível tão logo o mercado retome a confiança na economia e na política. No entanto, reforça ele, 2016 já pode ser considerado o pior dos últimos 15 anos.
FONTE: Investimentos e Notícias