Também usadas para carregar argamassa, as betoneiras são conhecidas do público tanto para misturar (areia, brita, água e cimento) quanto para transportar concreto sem a possibilidade de endurecer até que a descarga seja feita em local determinado. O veículo é figura carimbada em grandes obras, complexos fabris e condomínios.
Obviamente as montadoras não vendem betoneiras de fábrica, então, o jeito é apelar para as diversas implementadoras existentes no mercado. Funciona assim: o cliente leva o cavalo-mecânico (de qualquer montadora) e a empresa contratada acopla o implemento.
Mas vale dizer que a betoneira é produzida de acordo com o tipo (e a marca) do caminhão, uma vez que se fazem necessários diversos tipos de adaptações. Difícil falar em preços, pois tudo depende de cada empresa. Porém, a média fica entre R$ 70 mil e R$ 90 mil.
ALTERAÇÕES
As modificações consistem em furar o chassi, aplicar preparação de pintura antiferrugem e adicionar para-choque traseiro. Depois de tudo isso, a betoneira é fixada – por meio de grampos parafusados e soldas. O serviço dura, em média, uma semana.
A parte mecânica é ligada pela tomada de força traseira do caminhão. A rotação do motor é transferida para o cardã, que liga uma bomba hidráulica cuja função é transformar a energia hidráulica em mecânica. Isso faz com que o redutor planetário funcione e gere energia para girar o tambor – é assim que acontece a mistura do concreto.
Se você não tem bala na agulha e, ainda assim, quer (ou precisa) trabalhar com isso, saiba que há a alternativa de alugar caminhões já implementados. Há algumas empresas do ramo espalhadas pelo Brasil, como Liebherr, Schwing-Stetter, Siti e Usimeca, por exemplo. Esta é uma forma de economizar, visto que a contratação do equipamento dura, apenas, o período da obra.
FONTE: Diário do Grande ABC