Num dos poucos trechos rodoviários do país onde duas concessionárias disputam os caminhões de carga, a Novadutra trabalha para recuperar tráfego de veículos de transporte de cargas superpesadas e superdimensionadas.
Entre as medidas já adotadas destacam-se a melhoria do atendimento às empresas desse segmento, o fim da exigência de Laudo de Vistoria para conjuntos transportadores com peso acima de 150 toneladas e da restrição ao trânsito de cargas com largura acima de 7,20 metros.
"A partir de agora o que vale é o que diz o estudo de viabilidade geométrica do transporte", assegura Diego Dutra, novo coordenador de operações. "As empresas podem ficar tranquilas se houver viabilidade o transporte será autorizado sem problemas", conclui Diego.
Outro importante compromisso da concessionária é o de observar todos os parâmetros e limites fixados pela Resolução 01/16 do DNIT, o que significa, entre outras coisas, que estudos de viabilidade estrutural só serão exigidos para PBTC acima de 288 toneladas, assim como a programação de travessia, antes exigida para cargas com largura acima de 3,20 metros, agora só para conjuntos transportadores com peso aciam de 100 toneladas; largura, acima de 4,50 metros; altura, acima de 5,30 metros e/ou comprimento, acima de 30 metros.
Pesagem de carga superpesada
Outro questão superada é a exigência de pesagem de conjuntos transportadores com peso acima de 150 toneladas. Agora, de acordo com Virgílio Andre Ramos Leocádio, gestor de atendimento, quem define que cargas devem ser pesadas, aliás, conforme o que prevê o § 5º do Art. 5º da Resolução 01/16, é o DNIT e com a balança do DNIT.
Corredor de Cargas Especiais
"A rodovia Presidente Dutra é estratégica para a integração logística entre os estados do Rio e de São Paulo e para a ligação das indústrias da região com os Portos de Santos e do Rio de Janeiro. Sabemos que a Dutra é o caminho obrigatório de boa parte do transporte de cargas excepcionais, razão pela qual pretendemos a partir de uma série de medidas administrativas e operacionais criar as condições para que essa importante via seja vista daqui prá frente como um corredor de cargas especiais", conclui Virgílio Leocádio, gestor da concessionária.
FONTE: Guia do TRC