Comparadas com as de 2011, melhor ano da história do setor, as vendas de caminhões e ônibus vão encolher cerca de 70%. O volume previsto para ser comercializado neste ano ¬ entre 50 mil e 57 mil caminhões e 10 mil ônibus ¬ vai ficar quase igual ao de 1999. “Voltamos ao nível de atividade do século passado”, lamenta o presidente da MAN, Roberto Cortes. A diferença é que naquele ano havia menos fábricas e, consequentemente, menos capacidade.
As montadoras de caminhões e ônibus têm hoje capacidade suficiente para produzir mais de 400 mil veículos por ano. E há milhares de caminhões parados no país, sem carga para transportar.
Os transportadores tentam tirar lições da crise. A Fadel Logística começou a operar em regiões onde não atuava. A Braspress expandiu para fora do país, na Argentina, Uruguai e Paraguai, mas não conseguiu recuperar a receita de 2013, de R$ 950 milhões.
FONTE: Valor Econômico