Nas BRs, a PRF mapeou 100 trechos críticos, com maior incidência de acidentes graves (com mortes ou vítimas gravemente feridas), localizados em 17 estados, que deverão receber atenção especial. Mas a ação, por ser integrada com outros órgãos da União, de estados e de municípios, também contará com reforço em vias sob gestão dos governos locais. A estimativa é que, ao todo, cerca de 50 mil agentes públicos se envolvam na Rodovida em todo o país.
Segundo o coordenador da Operação Rodovida, Stênio Pires, o desafio é diminuir o índice de mortes em razão de acidentes nas rodovias. “Temos observado que o número de mortos em consequência de acidentes de trânsito estava crescendo até 2011, quando iniciamos a Operação Rodovida. Desde 2011, observamos uma estabilidade. Acreditamos que nos próximos anos será possível reduzir essas estatísticas”, disse ele.
Os principais alvos da fiscalização serão alcoolemia, motocicletas, velocidade e ultrapassagem - que estão presentes em 70% dos acidentes graves – uso do cinto e de dispositivos de segurança para crianças.
No lançamento da Rodovida, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, disse que as mortes em razão de acidentes de trânsito superam as provocadas em razão da criminalidade e lembrou do custo social das ocorrências. Estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada) e da PRF apontou que os acidentes têm elevado custo social: quando há óbito, o valor chega a R$ 664 mil; quando há feridos, R$ 96,7 mil; sem vítimas, R$ 23,4 mil. “Não é possível que continuemos a arcar com esses custos, seja em virtude das mortes, dos acidentes, e ainda mais grave, o impacto emocional de quem perde seus familiares”.
A segunda etapa da Operação Rodovida ocorrerá entre 17 de fevereiro e 5 de março, em razão do Carnaval.
FONTE: CNT
