Caminhoneiros realizam manifestações, na tarde desta terça-feira, em quatro trechos de rodovias federais do Rio Grande do Sul. Os protestos foram registrados na BR-158, em Cruz Alta e em Julio de Castilhos, na BR-285, em Ijuí, e na BR-392, em Pelotas. Os motoristas autônomos estão mobilizados contra o preço do frete e do óleo diesel. As informações são da Rádio Gaúcha.
Ainda na BR-158, mas no km 193, em Cruz Alta, caminhoneiros abordaram, até o início da noite desta terça, veículos de carga que passavam pelo local e convidavam os motoristas a aderirem ao protesto. Cerca de 10 veículos ficaram parados nos pátios de um posto de combustíveis e de uma empresa. O ato neste trecho da BR-158 deverá ser retomado na manhã de quarta-feira, conforme a PRF.
Em Pelotas, ficaram no acostamento do km 66 da BR-392 fazendo sinais para que motoristas de caminhões estacionem em um posto de combustíveis para o protesto. O ato foi encerrado no início da noite desta terça.
Já na BR-285, em Ijuí, motoristas realizam uma manifestação desde a manhã na altura do km 461, próximo ao entroncamento com a RS-342. O grupo está parando veículos de carga e convidando os motoristas a se juntar às mobilizações. Mesmo sem o registro de bloqueios na rodovia, a PRF está direcionando o fluxo dos demais veículos para o perímetro urbano.
Segundo o presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga de Ijuí, o protesto ocorre de forma pacífica na BR-285. Carlos Alberto Dahmer disse, ao Gaúcha Repórter, que os caminhoneiros que passam pelo local são convidados a parar, mas não são obrigados a aderir ao movimento.
Em todos os locais onde há mobilização de caminhoneiros no Estado, não há bloqueios de trânsito e os demais veículos circulam normalmente. Veículos de cargas vivas e carregados com produtos perecíveis também possuem circulação livre nos locais onde há protesto.
As manifestações devem permanecer até o final da tarde. Nas rodovias estaduais do Rio Grande do Sul, não há registros de manifestações, segundo o Comando Rodoviário da Brigada Militar.
FONTE: Zero Hora