A JCC Cargo Wacthlist, associação britânica responsável pela divulgação mensal do ranking de países mais perigosos no transporte de cargas, divulgou os resultados do levantamento de março. O Brasil saltou de 10° para 6° colocado entre os meses de fevereiro e março.
Na pesquisa, os países são classificados como de "baixo" a "extremo", no índice de perigo. Com 3,7 de risco para o transporte de cargas, o país se enquadra na faixa "muito alto", a duas posições do patamar mais grave. O indicador analisa áreas em guerra e locais onde as cargas podem sofrer prejuízos. No caso do Brasil, o principal risco citado é o roubo das cargas.
A escalada do país na tabela acontece desde janeiro deste ano, quando o índice marcava 3,4 pontos. O ganho de três décimos no ranking foi atribuído ao avanço da criminalidade nas principais rodovias que cortam os estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
No primeiro mês do ano a avaliação teve base as ocorrências no Rio de Janeiro, por meio de números divulgados pela Federação das Indústrias do estado (Firjan). A entidade aponta que em 2016 houve "aumento do profissionalismo das quadrilhas do crime organizado envolvidas e a extensão da corrupção”.
No total 48,47% das ocorrências brasileiras de roubo de cargas pertencem a São Paulo e 33,54% ao Rio de Janeiro. O relatório da JCC cita como vias paulistas mais perigosas, os trechos das rodovias como Anhanguera, Dutra, Régis Bittencourt, Bandeirantes e Castelo Branco.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo informou que "não comenta pesquisas cuja metodologia desconhece", mas garante que vem adotando medidas no combate aos roubos e furtos de carga.
FONTE: Frota e Cia