O número representa a chance de desligamento de 26 mil trabalhadores de acordo com a Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar).
A primeira preocupação é com o aumento na alíquota do PIS/COFINS dos combustíveis, aliada à alta no preço do óleo diesel.
Segundo o presidente da Federação, Sérgio Malucelli, as duas medidas vão puxar para cima o preço do frete e o peso vai cair no bolso do consumidor.
A avaliação feita pelo setor de transportes é de que são poucas as possibilidades para compensar o custo mais alto que deve ser encarado a partir de agora, isso porque o valor dos fretes já está achatado.
Alternativa para reduzir o peso pode ser mesmo a opção pelo enxugamento de quadros, ainda mais se for aprovada em Brasília a intenção de reoneração da folha de pagamento (ainda em tramitação).
O representante da federação, que reúne 22 mil empresas paranaenses, destacou ainda que – assim como os donos de postos de combustíveis – o setor apoia a medida tomada pela Justiça que suspendeu o reajuste nos impostos. Para Sérgio Malucelli, o setor produtivo não pode pagar a conta dos cofres públicos.
Para Malucelli, altas tributárias não podem ser a única solução imposta à sociedade.
FONTE: CBN