Com o objetivo de garantir condições de segurança e conforto aos motoristas profissionais que trafegam de norte a sul do país, a ABTC (Associação Brasileira de Logística Transportes e Cargas) idealizou o primeiro ponto de apoio para caminhoneiros do Brasil.
A estrutura, instalada no Km 145 da BR-116, entre Santa Catarina e o Paraná, servirá de modelo para outras rodovias pedagiadas do Brasil e cumprirá todos os requisitos definidos na Portaria nº 944, do Ministério do Trabalho e Emprego, de 08 de julho de 2015, que estabelece as condições de segurança, sanitárias e de conforto nos locais de espera, de repouso e de descanso dos motoristas profissionais de transporte rodoviário de passageiros e de cargas.
O projeto, desenvolvido pela ABTC em parceria com o Grupo Arteris, responsável pela concessionária que administra a BR 116/SC/PR, será implantado em uma área de 120 mil metros quadrados. Quando estiver pronto, o ponto de apoio terá vagas para estacionamento de caminhões, cozinha, área de descanso, sala de jogos, sala de treinamento, área para transbordo de cargas perigosas, consultórios médicos e odontológicos, barbearia, espaço masculino e espaço feminino, banheiros e chuveiros. Haverá, ainda, segurança com guarita e controle na entrada e saída de caminhões.
“Esse projeto dará dignidade ao motorista e fará com que ele tenha mais qualidade de vida. Ao contrário dos pontos que existem atualmente, que são lugares totalmente insalubres, sem condições de uso, banheiros sujos, quebrados e locais inseguros, para os motoristas pararem”, ressalta o presidente da ABTC, Pedro Lopes.
Pedro Lopes destaca que a iniciativa “também servirá como referência aos investidores privados que queiram desenvolver esse projeto em um ambiente que seja favorável principalmente na questão da segurança”.
Aos caminhoneiros também haverá atendimento gratuito, nas áreas de odontologia, fisioterapia e nutrição, por meio de convênio feito com o Sest Senat.
“Com pontos de paradas adequados os motoristas terão dignidade, descanso, melhor alimentação, qualidade de vida e consequentemente impacto na diminuição de acidentes de trânsito”, conclui Pedro Lopes.
FONTE: ABTC