Caminhoneiros de todo o país entraram no 4º dia de manifestações contra o aumento de impostos sobre os combustíveis nas principais rodovias federais do Brasil. Nesta sexta-feira (4) foram registrados protestos e bloqueios nos estados do Mato Grosso, Bahia e Rio Grande do Sul.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF) o maior número de bloqueios foi registrado no Rio Grande do Sul, às 15h45 de hoje a corporação contabilizou 23 pontos com restrição ao tráfego de caminhões, em função da paralisação do transporte rodoviário de cargas. O tráfego permanece liberado para veículos de passeio, ônibus, ambulâncias e veículos com carga viva.
O crescente número de bloqueios já provoca os primeiros reflexos no estado , como por exemplo falta de combustível em postos e a redução nas operações de frigoríficos. Cientes disso, a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) encaminhou uma carta a PRF solicitando a imediata atuação da corporação afim de desobstruir os trechos bloqueados.
No documento a entidade solicita ainda o cumprimento do artigo 3 da Lei N° 13.281, de 4 de maio de 2016, que prevê multa e penalidade administrativa para quem interromper a livre circulação nas vias públicas.
A Fiergs destaca ainda que entende a legitimidade das manifestações, entretanto, o fluxo de cargas e de pessoas nunca deve ser comprometido. Ao final a Fiergs reitera o pedido de urgência para que seja retomado o livre trânsito no Estado.
Confira na íntegra a carta da FIERGS: CLIQUE AQUI
Cobertura completa da paralisação dos caminhoneiros: CLIQUE AQUI
TEXTO: Lucas Duarte