Luis Loucatelli trabalhou durante anos por conta própria, transportando pedra e areia para abastecer indústrias de concreto. Em 1981, decidiu que era hora de abrir sua própria fábrica, a Cortesia Concreto, no bairro do Ipiranga, em São Paulo (SP), e também optou por gerenciar sua própria frota de caminhões, que na época eram todos médios. Luis olhava os cavalos mecânicos da Scania rodando nas estradas e pensava que a hora de comprar um deles estava chegando. Finalmente, em 1982, foi bater na porta da concessionária Codema e de lá saiu radiante com seu primeiro cavalo mecânico da marca Scania, um T 112 H 4X2.
“Era o melhor que tinha no mercado na época, um caminhão com bomba injetora e chassi reforçado”, relata. O empresário se encantou com o desempenho do veículo e, de lá para cá, nunca mais se afastou da marca. “Se a gente tem dinheiro o ideal é escolher o melhor caminhão”, avalia.
Em 1995, Loucatelli voltou à Codema e comprou este caminhão Scania T 113 H 4X2, zero quilômetro, um dos mais recomendados para ajudar na rota de abastecimento de matéria prima da fábrica, na Vila Prudente (SP). “Era um caminhão forte, de fácil manutenção, estava sendo muito elogiado pelos colegas no mercado”, recorda. Com ele, os motoristas da Cortesia rodavam até 300 quilômetros por dia, indo buscar areia em Caçapava, Taubaté ou Jacareí, ou pedra em Arujá e Santa Isabel, todos municípios do interior do estado. Loucatelli dirigiu seu T 113 H algumas vezes e ficou maravilhado com a experiência.
“Recentemente fiz uma reforma nele, que depois de 20 anos, continua na ativa. Só está parado atualmente pela situação geral do mercado”, explica. Vender? Nem pensar!, diz. “A gente pega amor. Caminhão é que nem filho, a gente valoriza porque sabe o que tem na mão”, compara.
“A gente pega amor. Caminhão é que nem filho, a gente valoriza porque sabe o que tem na mão”, Luis Loucatelli, Cortesia Concreto.