A crise econômica do Brasil nos últimos anos fez com que empresas e população em geral tivessem que trabalhar com um orçamento reduzido. No setor de transportes, um dos mais atingidos, a meta principal ainda é reduzir custos para conseguir sobreviver ao período de retração e redução de fretes.
Diante desse momento, algumas transportadoras instalaram equipamentos para produção de ARLA 32 para consumo próprio, tanto de pequenos volumes como em grande escala, desenvolvendo o próprio know-how ou adquirindo-o de terceiros.
Contudo, para a produção do reagente, o cuidado com a qualidade da ureia é primordial e requer análises de laboratório para garantir que uma ureia adquirida no mercando como automotiva realmente atenda às especificações estabelecidas.
Além dos cuidados com a matéria prima utilizada e a instalação e operação dos equipamentos, mesmo que a produção do ARLA 32 seja apenas para consumo próprio, há sempre a necessidade do licenciamento ambiental da unidade (LP, LI e LO), conforme regulamentação municipal ou estadual cabível. A falta dessas licenças de operação pode gerar multa e até mesmo o embargo da produção.
“Mesmo que seja para uso próprio, o cuidado com a qualidade do produto final é essencial, pois pode submeter os veículos a multas e até sua apreensão na estrada para regularização. O uso de ARLA 32 fora de especificação também pode causar sérios danos aos caminhões, causando prejuízos de até R$ 20 mil por catalizador danificado. Ou seja, uma transportadora com 100 veículos EURO V pode vir a ter um prejuízo de R$ 2 milhões”, explica Elcio Farah, diretor adjunto da AFEEVAS (Associação dos Fabricantes de Equipamentos para Controle de Emissões Veiculares da América do Sul).
FONTE: Divulgação