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Guerra Implementos tem primeiro leilão de bens marcado e avaliado em R$ 5 milhões

Cinco meses após ter a falência decretada, a fabricante de implementos rodoviários Guerra, de Caxias do Sul, voltou a ser assunto nesta semana após dois leilões de bens serem marcados para o próximo mês de junho.

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Segundo a organização, quatro grupos principais de bens compostos por carretas usadas e novas, empilhadeiras de uso fabril, caminhões, automóveis da frota da empresa, rodas e pneus que serão leiloados no dia 4 de junho. Estes bens só poderão ser vendidos no primeiro leilão e foram avaliados em R$ 5,032 milhões. Os bens remanescentes serão encaminhados para o segundo leilão, previsto para o dia 25 de junho e vendidos por 50% do preço de avaliação.

Além dos valores e datas, destaca ainda a possibilidade de visitação à fábrica 2 da Guerra, às margens da BR-116 em Caxias, para verificação das condições de cada bem que será leiloado. Entretanto, a visitação é autorizada somente mediante agendamento com o leiloeiro Cristiano Escola. A publicação legal com o detalhamento dos bens do leilão foi feita na última segunda-feira (23). 

De acordo com o leiloeiro, as primeiras visitas já foram feitas na semana passada e a expectativa é intensificar a procura nos próximos dias. Dentre os principais interessados estão pequenas transportadoras, caminhoneiros autônomos e também empresários de um modo geral. Entretanto o leiloeiro revela que as vendas também poderão ser feitas a pessoas físicas.

Segundo o administrador judicial da massa falida, Cristiano Franke, o valor arrecadado com o leilão será utilizado para cobrir as primeiras despesas do processo de falência, como a empresa de segurança, despesas de manutenção e advogados da massa falida. A expectativa do administrador judicial é que o restante dos bens, incluindo os imóveis, sejam leiloados até o fim do ano.

A Guerra Implementos Rodoviários teve a falência decretada em novembro de 2017, após um forte abalo em sua saúde financeira, em decorrência da instabilidade econômica vivida no país, que provocou uma forte queda no faturamento da empresa, principalmente a partir do segundo semestre de 2014.

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