Diante dos excessivos e consecutivos aumentos nos preços dos combustíveis e da alta carga tributária incidente sobre os mesmos, a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) protocolou nesta segunda-feira (14) ofício na Presidência da República e na Casa Civil para cobrar medidas efetivas do Governo Federal diante destas práticas.
De acordo com a entidade, as recentes paralisações feitas em diversas rodovias do país refletem o desespero e a insatisfação da categoria, que não têm seus pleitos ouvidos pelo Governo.
Em comunicado oficial em seu site, a Abcam destaca ainda que a correção quase que diária dos preços dos combustíveis realizado pela Petrobras, tem dificultado a previsão dos custos por parte do transportador, além disso, os tributos PIS e Cofins, majorados em meados de 2017 com o argumento de serem necessários para compensar as dificuldades fiscais do Governo, tem sido um grande empecilho para manter o valor do frete em níveis satisfatórios.
No documento de seis páginas destinado ao presidente Michel Temer (MDB) a Abcam solicita a redução a zero das alíquotas da contribuição para o PIS/Pasep e Cofins, e a isenção da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), tributos que incidem sobre o combustível.
Além das exigências, a entidade sugere ainda a criação de um fundo de amparo ao transportador, semelhante ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que custeie a criação de um programa para a compra de óleo diesel , tendo como principal fonte de recurso alguma outra contribuição a ser definida pelo governo, ou ainda um sistema de subsídio para a aquisição do combustível, ambos voltados para o transportador autônomo.
De acordo com o Presidente da Abcam, José da Fonseca Lopes, o prazo para o governo responder a esta segunda solicitação será encerrado no próximo domingo (20). “Se até o dia 20 não acontecer nada, baseado na proporção do que dá de retorno do nosso material, vamos começar a nos preparar”, relevou o presidente. “Queremos o caminhoneiro parado na casa dele. Não quero ninguém interrompendo rodovia”, acrescenta.
"Imagina o Brasil ficar sem transporte por uma semana, ou mais? Seria terrível para todos, mas nos parece que só desta forma é que vocês vão voltar seus olhares para as nossas necessidades e reivindicações", releva trecho do ofício publicado nesta segunda-feira (14).
Confira na íntegra o documento: CLIQUE AQUI
TEXTO: Lucas Duarte
Blog Caminhões e Carretas
No documento de seis páginas destinado ao presidente Michel Temer (MDB) a Abcam solicita a redução a zero das alíquotas da contribuição para o PIS/Pasep e Cofins, e a isenção da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), tributos que incidem sobre o combustível.
De acordo com o Presidente da Abcam, José da Fonseca Lopes, o prazo para o governo responder a esta segunda solicitação será encerrado no próximo domingo (20). “Se até o dia 20 não acontecer nada, baseado na proporção do que dá de retorno do nosso material, vamos começar a nos preparar”, relevou o presidente. “Queremos o caminhoneiro parado na casa dele. Não quero ninguém interrompendo rodovia”, acrescenta.
"Imagina o Brasil ficar sem transporte por uma semana, ou mais? Seria terrível para todos, mas nos parece que só desta forma é que vocês vão voltar seus olhares para as nossas necessidades e reivindicações", releva trecho do ofício publicado nesta segunda-feira (14).
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Preço do óleo diesel bate recorde
Alterações diárias no preço do óleo diesel se tornaram comuns após a Petrobras aprovar uma nova política de preços. A política de preços adotada pela empresa tem como objetivo aumentar a frequência de ajustes nos preços, garantindo assim maior competitividade no mercado nacional frente as importações de combustíveis.
Somente na última semana o preço do combustível nas refinarias acumulou alta de R$ 0,13.
TEXTO: Lucas Duarte
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