Segundo presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno, a paralisação dos caminhoneiros [continua porque o governo não avançou nas propostas para a categoria, além do fim da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). Ao deixar a reunião no Planalto para tratar do problema, Bueno afirmou que durante o encontro, os ministros mais uma vez justificaram a impossibilidade de atender as demandas dos caminhoneiros. O novo encontro marcado para essa quinta-feira (24), também terminou sem acordo.
Segundo as informações mais recentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), caminhoneiros protestam em 24 estados e no Distrito Federal na noite desta quinta-feira (23). São Eles: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
Dentre todos os estados, o Rio Grande do Sul é o que registra o maior número de pontos de paralisação, 74 interdições em rodovias federais. Em seguida vem o Paraná com 65 pontos de protestos, Minas Gerais com 52 pontos de paralisação, Santa Catarina com 50 pontos e Mato Grosso do Sul com 41 trechos de rodovias federais paralisados por protestos. Já na Região Nordeste, destaca-se o estado do Pernambuco com 32 pontos de paralisação segundo a PRF.
Confira abaixo o mapa interativo da Polícia Rodoviária Federal (PRF), atualizado minuto a minuto. Para conferir a quantidade e o local exato de cada ponto de bloqueio, CLIQUE SOBRE O ESTADO de interesse e arraste o mapa para o lado. Confira:
Desabastecimento
Todas as capitais brasileiras, agricultores, industrias e comerciantes já sentem o forte impacto da paralisação nacional do transporte público. Destaca-se a falta de combustíveis em de postos, aeroportos e em empresas de transporte público. Diversas centrais de abastecimento (Ceasa) também já registram falta de alimentos assim como dezenas de supermercados, que passaram a limitar a quantidade de compra de seus clientes.