A paralisação nacional de caminhoneiros segue ganhando força pelo terceiro dia consecutivo. O protesto inicialmente convocado pela Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), ganhou força em todo o país após outras entidades confirmarem adesão.
Além das entidades, postos combustíveis, transportadoras e empresas ligadas ao transporte rodoviário de cargas também passaram a apoiar a manifestação em todo o país. Destaque para a distribuição gratuita de refeições e o fornecimento de estacionamento e banho gratuitos.
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Segundo as informações mais recentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), caminhoneiros protestam em 23 estados e no Distrito Federal na manhã desta quarta-feira (23). São Eles: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
Dentre todos os estados, o Paraná e Minas Gerais lideram em pontos de paralisação com 40 e 37 registros respectivamente segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), seguido pelo Estado de Santa Catarina com 27 pontos de protestos e Goiás com 25 pontos de paralisação.
Confira abaixo o mapa interativo da Polícia Rodoviária Federal (PRF), atualizado minuto a minuto. Para conferir a quantidade e o local exato de cada ponto de bloqueio, CLIQUE SOBRE O ESTADO de interesse e arraste o mapa para o lado. Confira:
Desabastecimento
A paralisação nacional do transporte rodoviário de cargas já provoca desabastecimento em diversos estados brasileiros. Destaca-se a falta de combustíveis em postos e aeroportos e falta de alimentos em centrais de abastecimento e supermercados.
Nesta última terça-feira (22), o Aeroporto de Brasília cancelou três voos por conta da falta de combustíveis. Já nesta quarta-feira (23), os Aeroportos de Congonhas, Recife, Palmas, Maceió e Aracaju anunciaram o fim do estoque de combustíveis a partir de amanhã (24).
Também nesta quarta-feira (23), as cidades de Belo Horizonte, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre anunciaram a redução da circulação de ônibus devido a falta de combustíveis. De acordo com a Prefeitura da capital paulista a redução na frota circulante poderá chegar a 40%.
Gato por lebre: Fim da CIDE em troca da reoneração da folha
Afim de conter a paralisação de caminhoneiros, o Governo Federal anunciou nesta terça-feira (22) o fim da CIDE sobre o diesel para ajudar a reduzir o preço dos combustíveis no País.
Além da medida ser vista como insignificante por caminhoneiros e entidades ligadas ao transporte, o fim do imposto só entrará em vigor três meses após o Presidente Michel Temer assinar um Decreto Federal confirmando o zeramento do imposto.
Entretanto, o Governo Federal destacou ainda que só confirmará o fim do imposto quando a Reoneração da folha for votada e aprovada na Câmara dos Deputados. Segundo o Governo seria uma troca que manteria o equilíbrio na arrecadação de impostos no país.
Porém, segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT), a reoneração da folha vai gerar demissões em massa no setor transportador, devido a alta carga tributária que voltará a incidir sobre as folhas de pagamento. Segundo o texto do Projeto, empresas que atuam com transporte rodoviário de cargas, ferroviário de cargas, aéreo de cargas e de passageiros, marítimo e com o armazenamento de contêineres deverão, obrigatoriamente, recolher 20% sobre os pagamentos dos empregados e contribuintes individuais (sócios e autônomos) para a Previdência Social.
LEIA: Pronto para ser votado, projeto causará demissão em massa no setor transportador
LEIA: Reoneração vai gerar demissões em massa no setor de transporte
Dentre todos os estados, o Paraná e Minas Gerais lideram em pontos de paralisação com 40 e 37 registros respectivamente segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), seguido pelo Estado de Santa Catarina com 27 pontos de protestos e Goiás com 25 pontos de paralisação.
Confira abaixo o mapa interativo da Polícia Rodoviária Federal (PRF), atualizado minuto a minuto. Para conferir a quantidade e o local exato de cada ponto de bloqueio, CLIQUE SOBRE O ESTADO de interesse e arraste o mapa para o lado. Confira:
A paralisação nacional do transporte rodoviário de cargas já provoca desabastecimento em diversos estados brasileiros. Destaca-se a falta de combustíveis em postos e aeroportos e falta de alimentos em centrais de abastecimento e supermercados.
Nesta última terça-feira (22), o Aeroporto de Brasília cancelou três voos por conta da falta de combustíveis. Já nesta quarta-feira (23), os Aeroportos de Congonhas, Recife, Palmas, Maceió e Aracaju anunciaram o fim do estoque de combustíveis a partir de amanhã (24).
Também nesta quarta-feira (23), as cidades de Belo Horizonte, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre anunciaram a redução da circulação de ônibus devido a falta de combustíveis. De acordo com a Prefeitura da capital paulista a redução na frota circulante poderá chegar a 40%.
Afim de conter a paralisação de caminhoneiros, o Governo Federal anunciou nesta terça-feira (22) o fim da CIDE sobre o diesel para ajudar a reduzir o preço dos combustíveis no País.
Além da medida ser vista como insignificante por caminhoneiros e entidades ligadas ao transporte, o fim do imposto só entrará em vigor três meses após o Presidente Michel Temer assinar um Decreto Federal confirmando o zeramento do imposto.
Entretanto, o Governo Federal destacou ainda que só confirmará o fim do imposto quando a Reoneração da folha for votada e aprovada na Câmara dos Deputados. Segundo o Governo seria uma troca que manteria o equilíbrio na arrecadação de impostos no país.
Porém, segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT), a reoneração da folha vai gerar demissões em massa no setor transportador, devido a alta carga tributária que voltará a incidir sobre as folhas de pagamento. Segundo o texto do Projeto, empresas que atuam com transporte rodoviário de cargas, ferroviário de cargas, aéreo de cargas e de passageiros, marítimo e com o armazenamento de contêineres deverão, obrigatoriamente, recolher 20% sobre os pagamentos dos empregados e contribuintes individuais (sócios e autônomos) para a Previdência Social.
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