Segundo a entidade, a boa notícia é que o déficit caiu, se comparado com o segundo semestre de 2017, quando passou de 50%. Entretanto, o uso do aditivo está bem abaixo do necessário para atender a legislação do Proconve P7 (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores).
A substância é indispensável para modelos equipados com a tecnologia SCR (catalisador de redução seletiva), que se tornou item de fábrica na maioria dos modelos de veículos pesados a partir de 2012. O aditivo deve ser injetado no sistema de escapamento, para tratar gases dos motores a diesel e reduzir as emissões de óxidos de nitrogênio, que são danosos à saúde humana.
A Afeevas atribui a redução do déficit a operações de fiscalização realizadas pela Polícia Rodoviária Federal e pelo Ibama todo o país. Além disso, a tecnologia do Scantool, aparelho que realiza uma leitura das informações armazenadas no OBD (On-Board Diagnostics) do veículo durante os últimos 400 dias, tem auxiliado para identificar os veículos que fraudam o Arla 32.
Quando o aditivo não é usado, ou, em seu lugar, abastece-se o veículo com um produto fabricado em desacordo com as especificações técnicas, o motor pode perder até 40% da potência. As fraudes danificam o catalisador. Além disso, acarretam multa, pontos na CNH, prisão dos envolvidos e apreensão do veículo.
FONTE: CNT