Facchini

Eletra exibe na LAT.Bus ônibus com conceitos elétricos puro e híbrido

Com um novo conceito de ônibus, que reúne as tecnologias totalmente elétrica e híbrida, a Eletra vai participar da Lat.Bus & Transpúblico 2018, Feira Latino-americana do Transporte, que será realizada de 31 de julho a 2 de agosto, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. A empresa, pioneira no desenvolvimento e produção de ônibus elétricos e híbridos no País, apresentará o Dual Bus, novo conceito de veículo elétrico/híbrido já em utilização pela Metra Transportes, no Corredor ABD, na Grande São Paulo.
O Dual Bus é considerado a melhor proposta tecnológica para o transporte urbano por poder circular em diferentes configurações, como híbrido, trólebus e híbrido ou elétrico puro. Configurado para circular no Corredor Metropolitano ABD, operado pela Metra Transportes, possui 13,2 metros de comprimento e capacidade para transportar 82 passageiros.
Possui motor elétrico desenvolvido pela WEG e gerador formado por um motor veicular movido a diesel OM 924 Série A Euro V desenvolvido pela Mercedes-Benz especialmente para o projeto. É equipado com moderna transmissão automática Alisson, que facilita a tarefa do motorista e traz conforto aos passageiros. As mudanças de marcha e velocidade ocorrem suavemente, sem trancos, mesmo com o veículo lotado e numa pista em aclive.
O veículo é movido por um avançado conjunto de 193 baterias de lítio, ligadas em série, instaladas em quatro compartimentos sobre a capota. Na versão Elétrico Puro, essas baterias permitem uma tração silenciosa, macia e potente. O Dual Bus desliza suavemente sobre a pista, sem descarregar qualquer tipo de material poluente na atmosfera
Conectado à rede aérea, como trólebus, não emite nenhum tipo de gás poluente na operação. O mesmo veículo, entretanto, pode operar sem depender da rede aérea quando for selecionado o modo elétrico-híbrido. Neste modo, o funcionamento de um motor gerador a diesel ou biodiesel alimenta o motor elétrico. 
A tecnologia é de ônibus híbrido em série, ou seja, ambos os motores. O elétrico e o propulsor a combustão funcionam juntos constantemente, mas é só o motor elétrico que faz o ônibus se mover. Como o motor diesel só serve para a geração de energia, pode ser de menor cilindrada que o propulsor convencional de um ônibus, gerando menos poluição e ruído. O resultado é a redução de emissão de poluente de 95% em relação à de um ônibus a diesel comum.
Por essa característica, o motor desenvolvido para o projeto é um diesel de 7 litros em vez do tradicional de 12 litros. Também é possível que o veículo opere apenas com a energia armazenada nas baterias, independentemente de rede área e da geração do motor de combustível fóssil. Desta forma, o modelo reúne as tecnologias de elétrico puro e trólebus.
O modelo híbrido proporciona também a vantagem de reduzir significativamente a emissão de poluentes e pode chegar a zero na operação com o motor gerador desligado. Na versão híbrida o consumo de combustível tem redução de 28%. Como elétrico puro ou trólebus, além da emissão zero, consome 38% menos energia pela eficiência da frenagem regenerativa.
O Dual Bus não exige investimento em infraestrutura de recarga para as baterias porque quando opera como híbrido ou elétrico as baterias são recarregadas nas frenagens por meio de um sistema conhecido como kers, sigla em inglês que identifica a recuperação de energia cinética.
Quando o freio é acionado o motor elétrico vira um gerador de energia que seria desperdiçada nas frenagens, reaproveitada e armazenada no banco de baterias. O ônibus pode percorrer até 20 quilômetros como elétrico puro, utilizando apenas a energia das baterias.
FONTE: Divulgação 
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