A Marcopolo participou ontem, do II Fórum de Geração Distribuída de Energia com Fontes Renováveis no Rio Grande do Sul, e apresentou o seu expertise no projeto e desenvolvimento de tecnologia de carroceria para veículos elétricos e movidos por combustíveis de fontes renováveis. Organizado pela FIERGS, SENAI RS, SEBRAE RS e Governo do Estado do Rio Grande do Sul, o evento realizado na FIERGS, em Porto Alegre, teve como objetivo incentivar a ampliação de investimentos no setor elétrico gaúcho e debater novas formas de produção de energia.
O objetivo da empresa foi mostrar alguns dos trabalhos desenvolvidos com vários parceiros, entre eles as montadoras de chassi, na concepção de veículos para o transporte de passageiros, movidos por combustíveis de fontes renováveis para várias soluções de propulsão. Entre esses projetos destacam-se desde o tradicional até as mais modernas tecnologias, e envolvem a construção e industrialização desses veículos para obter a melhor e mais eficiente solução, oferecendo transporte seguro e confortável para as pessoas, no melhor custo operacional, com excelente desempenho, confiabilidade e durabilidade.
"A Marcopolo, em parceria com montadoras, fornecedores, centros de pesquisas e universidades, tem atuado fortemente em soluções de energia limpa e renovável. Além de carrocerias para veículos elétricos e híbridos, temos desenvolvido materiais recicláveis mais leves e eficientes que reduzem a energia utilizada nos processos produtivos e garantem maior durabilidade e performance para nossos clientes", comentou Luciano Resner, diretor de engenharia da Marcopolo.
A denominação de Geração Distribuída de Energia tem sido a forma como o mercado se refere ao uso cada vez mais intenso de tecnologias que permitem ao usuário produzir o próprio insumo. A geração de energia elétrica pelos consumidores é uma realidade e conta com tecnologias acessíveis e custo decrescente. A modalidade chamada Geração Distribuída de Energia com Fontes Renováveis pode ser considerada uma nova revolução nas relações entre sociedades e governos.
E isso já ocorre no Brasil e no Rio Grande do Sul há alguns anos. O Ministério de Minas e Energia prevê que, até o ano de 2030, 2,7 milhões de unidades consumidoras poderão gerar sua própria energia de forma total ou parcial. Isso pode representar que indústrias, residências, comércios e propriedades rurais produzam 23.500 megawatts de energia limpa e renovável, o equivalente à metade do que é gerado atualmente pela Usina Hidrelétrica de Itaipu.
O crescimento de iniciativas para implantação de projetos de geração distribuída de energia com diversas capacidades representa uma oportunidade para a indústria brasileira, pois potencializa o fornecimento de equipamentos, sistemas, partes e componentes. O fator logístico é outro importante elemento nesse contexto, considerando as distâncias entre os locais de produção e consumo, o que eleva os custos, especialmente de transmissão e distribuição. Por isso, as unidades de geração distribuída de energia aproximam a fonte de produção do local de consumo, reduzindo os custos.
FONTE: Marcopolo