Batizado de “Hamburg TruckPilot”, o projeto de testes práticos que está programado para os próximos dois anos e meio, acontecerá no Terminal de contêineres de Hamburgo, mais precisamente no HHLA Container Terminal Altenwerder (CTA) e em um trecho de 70 quilômetros da rodovia A7.
A parceria entre a MAN e a HHLA tem como objetivo é analisar e validar os requisitos exatos para a implantação específica do cliente em um ambiente real e a integração de caminhões movidos de forma autônoma no processo totalmente automático de manuseio de contêineres. Ao mesmo tempo, padrões prospectivos para metodologia e implementação devem ser definidos. "O projeto 'Hamburg TruckPilot' é outra importante etapa de desenvolvimento para a condução automatizada da MAN. Tal como acontece com outros projetos, o foco aqui é a integração do sistema em fluxos de trabalho concretos para um usuário futuro."
Dividido em três fases, o projeto prevê uma estrutura inicial composta por dois caminhões protótipos equipados com os sistemas de automação eletrônica. Segundo a montadora, nos locais de carga e descarga os modelos irão operar de forma autônoma, já no trecho rodoviário toda a operação acontecerá de forma automatizada. Ainda segundo a MAN, motoristas de segurança treinados estarão sempre presentes em cada veículo durante toda a operação para monitorar os sistemas de automação. Se necessário, eles intervirão e se tornarão um condutor ativo.
De acordo com a montadora alemã, no futuro, funções de direção automatizadas fornecerão alívio e suporte para motoristas de caminhão durante o trabalho. Por exemplo, supondo que os fundamentos legais estejam em vigor, o motorista pode processar documentos de frete durante viagens totalmente automatizadas ou simplesmente descansar. No caso de carga e descarga autônoma, o motorista pode deixar o veículo e usar o tempo para suas pausas legalmente prescritas. Outros benefícios potenciais incluem o aumento da eficiência através da condução defensiva automatizada. Isso reduz significativamente o consumo de combustível e também pode influenciar positivamente o fluxo geral de tráfego. Por último, mas não menos importante, os parceiros do projeto esperam maior segurança em todas as áreas.
TEXTO: Lucas Duarte
