O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT, em parceria com o Exército Brasileiro, deu início esta semana na aplicação das primeiras camadas de pavimento asfáltico em um dos pontos mais críticos da rodovia BR-163/PA, a Serra de Moraes, localizada entre os trechos de Novo Progresso e Moraes de Almeida.
A inspeção diária da BR-163/PA, visando uma atuação preventiva ou emergencial, faz parte do conjunto de medidas definidas pelo DNIT, em parceria com o Exército Brasileiro e a Polícia Rodoviária Federal. De dezembro de 2017 até o momento, equipes estão mobilizadas na rodovia em ao menos quatro bases operacionais, localizadas no Km 30 (Trairão), Vila do Caracol, Moraes Almeida e Novo Progresso, envolvendo pessoal, equipamentos, veículos e sinalização. Outras ações são o monitoramento e controle de tráfego, além de um sistema para divulgação de informações. Ainda como parte da Operação, as condições de trafegabilidade da rodovia serão atualizadas diariamente e podem ser conferidas no endereço www.br163pa.com.
Durante a estiagem deste ano, o Exército priorizou a terraplanagem em dois pontos mais críticos da BR-163/PA, onde houve grandes avanços com a eliminação dos principais pontos de gargalos na trafegabilidade, que são as serras da Anita e de Moraes. Por ter uma rampa muito íngreme para vencer as serras, e por estar em revestimento primário, estes trechos são constantes alvos de bloqueios neste período pelo tráfego pesado de carga. O rebaixamento de ambas as serras já foi 100% concluído, sendo que a mais íngreme, está recebendo esta semana as primeiras camadas do pavimento tipo CBUQ - Complexo Betuminoso Usinado à Quente, o que trará uma melhoria significativa para os usuários da rodovia reduzindo o tempo de viagem, e principalmente, os riscos de qualquer intercorrência durante o escoamento da safra de grãos e soja.
Segundo o Diretor de Infraestrutura Rodoviária, Luiz Antônio Ehret Garcia, em 2019 serão pavimentados o restante da rodovia, cerca de 49 km dos quase 800 km que ligam a divisa de Mato Grosso com os portos de Miritituba. “A solução desses dois pontos críticos na rodovia é um marco muito importante e expressivo com a aplicação do asfalto na Serra do Moraes, que vai trazer uma segurança muito maior para os que utilizam a rodovia todos os dias, diminuindo custos, fretes, riscos, tempo de viagem e, consequentemente, garantindo o escoamento da produção da safra de grãos e soja que é extremamente importante para a economia do nosso país”, afirma o diretor. A conclusão integral da pavimentação do trecho entre a divisa dos estados de Mato Grosso e Pará até a cidade de Santarém/PA está estimado em R$ 2,55 bilhões de reais.
FONTE: DNIT