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"A partir da semana que vem, não temos mais radares móveis no Brasil", disse Bolsonaro, durante o evento de liberação de um trecho duplicado de 47 quilômetros da BR-116 no estado do Rio Grande do Sul.
Segundo o presidente, o fim do uso dos equipamentos depende apenas de uma decisão dele próprio. "O radar é decisão minha, Presidente da República. É só determinar a PRF que não use mais e ponto final. Se alguém me provar que esse trabalho é bom, eu posso voltar atrás, mas todas as informações que eu tenho, inclusive dos caminhoneiros que botam na conta final do que você vai comprar no mercado o preço do trajeto que ele faz pra entregar a mercadoria, abusaram do sistema eletrônico de controle de velocidade no Brasil, virou caça-níquel", afirmou.
Durante o discurso, Bolsonaro destacou ainda os esforços do Governo Federal para acabar com a chamada "indústria das multas" e relembrou os entraves impostos pela justiça. “Estou com uma briga na Justiça, junto com o ministro Tarcísio Gomes de Freitas, da Infraestrutura, para acabar com os radares móveis do Brasil”, disse o presidente. “Isso é coisa de uma máfia de multas, é um dinheiro que vai para o bolso de poucos aqui no Brasil, é uma indústria de multas”, comentou.
No último dia 29 de julho, a Justiça Federal homologou um acordo para a instalação de 1.140 radares em rodovias federais. Os aparelhos serão instalados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para cobertura de 2.278 faixas que são consideradas de criticidade média, alta e muita alta de todo o País.
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TEXTO: Lucas Duarte
TEXTO: Lucas Duarte