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As regras do CTB relacionadas à vulnerabilidade dos usuários do trânsito fazem sentido principalmente quando se leva em conta dados divulgados pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS): mais da metade de todas as mortes no trânsito ocorre entre usuários vulneráveis das vias – pedestres, ciclistas e motociclistas. Além disso, a mesma fonte aponta que mais de 270 mil pedestres morrem em acidentes nas estradas do mundo inteiro a cada ano.
A atenção nunca é demais. Da mesma forma que motoristas de automóveis pequenos devem zelar por ciclistas, motociclistas e pedestres, os condutores de veículos grandes – como caminhões – precisam estar atentos aos demais usuários do trânsito. Neste cenário, o chamado ponto cego, por exemplo, pode ser fatal, já que veículos menores muitas vezes se tornam invisíveis em determinados ângulos.
Mais vulneráveis dentre os motorizados, os motociclistas também precisam redobrar a atenção para garantir uma reação segura em casos de mudança de faixa inesperada por algum carro, por exemplo. Vale lembrar que, de acordo com dados de 2017 do Ministério da Saúde, os condutores de motocicleta foram os que mais perderam a vida nas vias e rodovias do Brasil.
Além disso, seja qual for o papel do cidadão no trânsito, sinalizar ações pode evitar problemas. Condutores de veículos motorizados devem usar a seta e os retrovisores para detectar riscos de mudar de faixa ou entrar em retornos; ciclistas podem sinalizar com o braço para verificar se é possível fazer a travessia; e pedestres devem respeitar a sinalização e conferir se estão sendo vistos por motoristas e ciclistas durante as travessias.
FONTE: DNIT