Não é mais novidade para ninguém que os motores Scania V8 estão comemorando 50 anos. E assim como no mercado europeu, os lendários motores com oitos cilindros em V contam com uma legião de fãs, entusiastas e admiradores no Brasil.
No país a configuração de motorização exclusiva da Scania chegou em 1975. Desde então dez modelos com potências que variam de 350 cv a 620 cv fizeram parte do portfólio de produtos da marca até hoje. Conheça agora cada um dos modelos:
1975 - Scania LK 140 V8
Em 1975, a Scania apresentava aos transportadores brasileiros o primeiro modelo V8 do país. O Scania LK 140 V8, desembarcou no Brasil oferecendo um motor de 14 litros, potência de 350 cv e torque máximo de 1.245 Nm, com turbo compressor e cabeçotes individuais.
Popularmente conhecido como "cara chata" o modelo se tornou o mais potente da América Latina na época.
Lucas Duarte/Portal Caminhões e Carretas |
Popularmente conhecido como "cara chata" o modelo se tornou o mais potente da América Latina na época.
1978 - Scania LK 141 V8
Já em 1978, a Scania apresentou ao Brasil um dos modelos V8 mais conhecidos da história, o consagrado LK 141 V8. O modelo inédito oferecia 375 cv de potência e torque de 1.480 Nm.
Na época o Scania LK 141 V8 contava ainda com duas opções de cabine, standard e leito, além das trações 4x2, 6x2 e 6x4.
Scania/Divulgação |
Na época o Scania LK 141 V8 contava ainda com duas opções de cabine, standard e leito, além das trações 4x2, 6x2 e 6x4.
1983 - Scania T/R 142 V8
Na década de 80 a Scania apresentava ao mundo a Série 2 de caminhões. No Brasil os modelos chegaram a partir de 1983, com destaque para os modelos T/R 142 V8, que contavam com motor de 14 litros, 411 cv de potência e torque de 1.665 Nm a 1.200 rpm, números que garantiam ao modelo, o título de caminhão mais potente do Brasil na época.
Um dos grandes destaques dos modelos na época, foi a adição do intercooler (refrigeração do ar comprimido).
No Brasil os modelos ficaram bastante conhecidos pelas versões HS e HW destinadas as operações rodoviárias e pela versão EW, ideal para operações severas, especialmente nos segmentos de construção civil e mineração.
Scania/Divulgação |
Um dos grandes destaques dos modelos na época, foi a adição do intercooler (refrigeração do ar comprimido).
No Brasil os modelos ficaram bastante conhecidos pelas versões HS e HW destinadas as operações rodoviárias e pela versão EW, ideal para operações severas, especialmente nos segmentos de construção civil e mineração.
1991 - Scania T/R 143 V8
Já década de 90, a série 3, uma das mais admiradas até hoje por caminhoneiros e entusiastas da marca, desembarcava no Brasil.
Destaque para os modelos T/R 143 V8, com motorização de 14 litros, 450 cv de potência e torque de 1.915 Nm, números que mantiveram com a marca o título de caminhão mais potente do Brasil na época.
Apesar de toda a história por trás da linha V8 e dos números expressivos de potência e torque, os modelos Scania 143H não emplacaram no mercado nacional, devido ao sucesso expressivo da linha 113H, que tornou uma das mais vendidas pela marca em sua história no Brasil. Com isso, a produção dos modelos foi interrompida no país em 1995.
Já década de 90, a série 3, uma das mais admiradas até hoje por caminhoneiros e entusiastas da marca, desembarcava no Brasil.
Destaque para os modelos T/R 143 V8, com motorização de 14 litros, 450 cv de potência e torque de 1.915 Nm, números que mantiveram com a marca o título de caminhão mais potente do Brasil na época.
Apesar de toda a história por trás da linha V8 e dos números expressivos de potência e torque, os modelos Scania 143H não emplacaram no mercado nacional, devido ao sucesso expressivo da linha 113H, que tornou uma das mais vendidas pela marca em sua história no Brasil. Com isso, a produção dos modelos foi interrompida no país em 1995.
2001 - Scania 164 480 V8
Após sete anos sem produzir e comercializar modelos V8 no Brasil, a Scania apresentou ao mercado brasileiro em 2001 o icônico modelo 164 480 V8.
Além de se destacar pela inédita motorização de 16 litros, potência de 480 cv e torque de 2.300 Nm entre 1.100 a 1.200 rpm, o modelo que consagrava a volta da linha V8, ficou marcado pela série especial Rei da Estrada.
Limitada em apenas 100 unidades, a série especial se destacava pela pintura perolizada azul, rodas de alumínio, buzinas a ar cromadas, faixas e identificação externa, para-sol com luzes de identificação (Três Marias), bancos, volante e manopla do câmbio em couro, ar condicionado, CD Player, computador de bordo, retrovisores elétricos e com aquecimento.
O modelo exclusivo foi oferecido ainda com tração 4x2 ou 6x4, freio-motor, ABS, controle de tração e trazia como opcionais, Retarder e câmbio automatizado Opticruise.
Na época, a lista de atributos do modelo era completada ainda pelo Scania Alert, sistema que emitia son irregulares, mantendo a concentração do motorista durante longas viagens.
Scania/Divulgação |
Além de se destacar pela inédita motorização de 16 litros, potência de 480 cv e torque de 2.300 Nm entre 1.100 a 1.200 rpm, o modelo que consagrava a volta da linha V8, ficou marcado pela série especial Rei da Estrada.
Limitada em apenas 100 unidades, a série especial se destacava pela pintura perolizada azul, rodas de alumínio, buzinas a ar cromadas, faixas e identificação externa, para-sol com luzes de identificação (Três Marias), bancos, volante e manopla do câmbio em couro, ar condicionado, CD Player, computador de bordo, retrovisores elétricos e com aquecimento.
O modelo exclusivo foi oferecido ainda com tração 4x2 ou 6x4, freio-motor, ABS, controle de tração e trazia como opcionais, Retarder e câmbio automatizado Opticruise.
Na época, a lista de atributos do modelo era completada ainda pelo Scania Alert, sistema que emitia son irregulares, mantendo a concentração do motorista durante longas viagens.
2008 - Scania R 500 V8
Em 2008 a Scania renovou completamente o seu portfólio de produtos no Brasil com a chegada da famosa linha P, G e R.
A novidade veio acompanhada da introdução da motorização V8 de 16 litros, 500 cv de potência e torque de 2.400 Nm entre 1.300 a 1.400 rpm.
De acordo com Scania, o modelo chegou ao mercado brasileiro para atender as operações com bitrens e rodotrens, especialmente em rotas mais árduas.
Scania/Divulgação |
A novidade veio acompanhada da introdução da motorização V8 de 16 litros, 500 cv de potência e torque de 2.400 Nm entre 1.300 a 1.400 rpm.
De acordo com Scania, o modelo chegou ao mercado brasileiro para atender as operações com bitrens e rodotrens, especialmente em rotas mais árduas.
2010 - Scania R 580 V8
Dando continuidade à tradição de potência sem esforço excessivo e longevidade, a Scania se consagrou como a marca a produzir o caminhão mais potente do Brasil ao apresentar o modelo R 580 V8, batizado de King of the Road.
Além da motorização V8 com expressivo 580 cv e torque de 2.700 Nm entre 1.100 a 1.300 rpm, o modelo chegou ao país com uma série de itens que o tornaram uma verdadeira exclusividade e sonho de muitos transportadores. Destaque para a icônica cor vermelho-rubi, grade frontal preta com detalhes cromados, faróis de xênon com máscara negra, luzes diurnas em LED, rodas de alumínio, Scania Opticruise, ABS e controle de tração de série, bancos e volante em couro e pedaleiras em metal e borracha. Como opcional, a marca oferecia ainda defletores de ar.
O icônico V8 estampado nas laterais e a inscrição King of the Road nas portas confirmavam a identidade única do modelo.
Com a apresentação do modelo pela primeira vez, durante a Exposição de Transportes do ABC, a Scania passou a oferecer ao mercado brasileiro naquele ano, duas opções de motorização V8, 500 cv e 580 cv.
LEIA: King of the Road: potência com estilo
Dando continuidade à tradição de potência sem esforço excessivo e longevidade, a Scania se consagrou como a marca a produzir o caminhão mais potente do Brasil ao apresentar o modelo R 580 V8, batizado de King of the Road.
Além da motorização V8 com expressivo 580 cv e torque de 2.700 Nm entre 1.100 a 1.300 rpm, o modelo chegou ao país com uma série de itens que o tornaram uma verdadeira exclusividade e sonho de muitos transportadores. Destaque para a icônica cor vermelho-rubi, grade frontal preta com detalhes cromados, faróis de xênon com máscara negra, luzes diurnas em LED, rodas de alumínio, Scania Opticruise, ABS e controle de tração de série, bancos e volante em couro e pedaleiras em metal e borracha. Como opcional, a marca oferecia ainda defletores de ar.
O icônico V8 estampado nas laterais e a inscrição King of the Road nas portas confirmavam a identidade única do modelo.
Com a apresentação do modelo pela primeira vez, durante a Exposição de Transportes do ABC, a Scania passou a oferecer ao mercado brasileiro naquele ano, duas opções de motorização V8, 500 cv e 580 cv.
LEIA: King of the Road: potência com estilo
2012 - Scania R 560 V8 e R 620 V8
Alinhada com o início da legislação Euro V, a Scania atualizou em 2012 a já consagrada linha P, G e R. Além dos novos tributos de design e das novas tecnologias de controle de emissão de gases, a consagrada linha de motores V8 também passou a contar com novidades.
Naquele ano, a família Scania veio foi ampliada e passou a contar com duas novas versões mais potentes. A primeira de 560 cv com 2700 Nm de torque entre 1.100 a 1.400 rpm e a segunda de 620 cv e torque de 3.000 entre 1.000 rpm e 1.400 rpm.
Além de contar com o sistema de redução de emissões SCR (Selective Catalytic Reduction), ambas as versões se destacavam pelo alto torque e marcha lenta, ou seja, a potência máxima já era alcançada a partir dos 1.000 rpm.
Já o estilo inconfundível dos modelos Scania V8 era confirmado pelos atributos estéticos semelhantes ao modelo apresentado em 2010, como por exemplo, grade preta, grifo Scania, detalhes cromados, sistema de iluminação em LED e xenon e detalhes internos em couro.
2013 - Scania R 620 V8 8x4
Com o objetivo de atender segmentos específicos do transporte rodoviário de cargas brasileiro, a Scania apresentou durante a Fenatran de 2013 uma versão exclusiva do modelo R 620 V8 para operações com cargas indivisíveis.
Além da tração 8x4, o modelo contava com transmissão automatizada Opticruise, Driver Support e freio auxiliar Retarder. Com configuração original de fábrica, o modelo tinha capacidade para tracionar até 250 toneladas.
Scania/Divulgação |
Naquele ano, a família Scania veio foi ampliada e passou a contar com duas novas versões mais potentes. A primeira de 560 cv com 2700 Nm de torque entre 1.100 a 1.400 rpm e a segunda de 620 cv e torque de 3.000 entre 1.000 rpm e 1.400 rpm.
Além de contar com o sistema de redução de emissões SCR (Selective Catalytic Reduction), ambas as versões se destacavam pelo alto torque e marcha lenta, ou seja, a potência máxima já era alcançada a partir dos 1.000 rpm.
Já o estilo inconfundível dos modelos Scania V8 era confirmado pelos atributos estéticos semelhantes ao modelo apresentado em 2010, como por exemplo, grade preta, grifo Scania, detalhes cromados, sistema de iluminação em LED e xenon e detalhes internos em couro.
2013 - Scania R 620 V8 8x4
Lucas Duarte/Portal Caminhões e Carretas |
Além da tração 8x4, o modelo contava com transmissão automatizada Opticruise, Driver Support e freio auxiliar Retarder. Com configuração original de fábrica, o modelo tinha capacidade para tracionar até 250 toneladas.
2017 - Scania R 620 V8 - Super rodotrem
Lucas Duarte/ Portal Caminhões e Carretas |
Atenta as novas demandas e tendências do transporte rodoviário de cargas brasileiro, a Scania apresentou durante a Fenatran 2017, uma versão para operações com super rodotrens (11 eixos) do já consagrado R 620 V8.
Além do motor V8 de 16 litros, 620 cv e torque de 3.000 Nm entre 1.000 a 1.400 rpm, o modelo recebeu uma série de melhorias e novos equipamentos que o tornaram ideal para operações no segmento off-road, especialmente no transporte de cana-de-açúcar.
Destaque para a terceira linha de ar que permitia a frenagem simultânea de toda a composição (caminhão, semirreboque e reboque), tomada de ar vertical, nova suspensão metálica de molas, diferente das tracionais bolsas de ar presentes na configuração rodoviária, para-choques em aço e reforços na estrutura do chassi.
Destaque para a terceira linha de ar que permitia a frenagem simultânea de toda a composição (caminhão, semirreboque e reboque), tomada de ar vertical, nova suspensão metálica de molas, diferente das tracionais bolsas de ar presentes na configuração rodoviária, para-choques em aço e reforços na estrutura do chassi.
A lista de atributos do modelo era composta ainda pela caixa totalmente automatizada Scania Opticruise, de 14 velocidades (2 superlentas), Driver Support e freio auxiliar Scania Retarder. O modelo contava com os seguintes opcionais, rodas de alumínio, travamento elétrico das portas, limpador dos faróis, bafômetro integrado ao painel e computador de bordo.
Segundo a Scania, a escolha da motorização V8 de 620 cv para operações canavieiras se deu após uma série de estudos e testes realizados pelo departamento de engenharia, que concluiu que o modelo era capaz de entregar o máximo de robustez a cada operação, atendendo com folga a legislação vigente no ano, que exigia cavalos mecânicos com pelo menos 520 cv para operações com super rodotrens.
LEIA: Scania apresenta R 620 V8 para operações com super rodotrem
2018 - Nova Geração Scania V8
Com a chegada da nova geração de caminhões em 2018, a Scania passou a oferecer ao mercado brasileiro apenas o motor V8 de 620 cv de potência e torque de 3.300 Nm para as versões R e S.
O motor que passou por melhorias significativas se destaca pelo torque em rotações mais baixas, o que torna possível especificar uma relação do eixo traseiro mais rápida e operar em rotações mais baixas do motor, o que, naturalmente, economiza combustível, sem comprometer a dirigibilidade.
Mas e as versões de 650 e 730 cv?
Sabe-se que a nova geração de caminhões Scania comercializada atualmente no Brasil é a mesma do mercado Europeu. Sabendo disso, você deve estar se perguntando: Se os produtos são os mesmos por que as versões V8 de 650 cv e 730 cv não são oferecidas no Brasil?
A resposta para essa pergunta é bem simples. Atualmente os motores V8 de 650 cv e 730 cv não oferecidos no mercado brasileiro por uma questão de demanda, ou seja, atualmente os transportadores brasileiros não sentem a necessidade de se trabalhar com potências superiores aos atuais 620 cv oferecidos pela marca no país.
Mas como se sabe, o transporte rodoviário de cargas brasileiro está em constante evolução, o que abre a possibilidade de em um futuro próximo o Brasil também superar a barreira dos 700 cv.
LEIA: Scania apresenta nova geração de motores V8
2018 - Nova Geração Scania V8
Scania Brasdiesel |
O motor que passou por melhorias significativas se destaca pelo torque em rotações mais baixas, o que torna possível especificar uma relação do eixo traseiro mais rápida e operar em rotações mais baixas do motor, o que, naturalmente, economiza combustível, sem comprometer a dirigibilidade.
Mas e as versões de 650 e 730 cv?
Sabe-se que a nova geração de caminhões Scania comercializada atualmente no Brasil é a mesma do mercado Europeu. Sabendo disso, você deve estar se perguntando: Se os produtos são os mesmos por que as versões V8 de 650 cv e 730 cv não são oferecidas no Brasil?
A resposta para essa pergunta é bem simples. Atualmente os motores V8 de 650 cv e 730 cv não oferecidos no mercado brasileiro por uma questão de demanda, ou seja, atualmente os transportadores brasileiros não sentem a necessidade de se trabalhar com potências superiores aos atuais 620 cv oferecidos pela marca no país.
Mas como se sabe, o transporte rodoviário de cargas brasileiro está em constante evolução, o que abre a possibilidade de em um futuro próximo o Brasil também superar a barreira dos 700 cv.
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Especial Scania V8 50 anos:
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TEXTO: Lucas Duarte