Scania/Divulgação |
No fim da década de 60, Henrik Olsson se viu diante da necessidade de encontrar um substituto para o seu Scania LS76 que estava sendo empregado no transporte de madeira nas florestas de Värmland, no oeste da Suécia. O contrato para aquisição de um novo modelo da montadora sueca já havia sido assinado quando, em um domingo, o vendedor ligou novamente.
"Ele disse que ouviu um boato sobre o lançamento de um modelo completamente novo, um V8", lembra Olsson, "e me perguntou se eu estaria interessado em me tornar a primeira pessoa a comprar um LBT140".
Segundo Olsson não foi preciso pensar muito, já que havia um grande interesse na potência extra oferecida pelo novo modelo, 350 cv frente aos 260 cv oferecidos pelo seu modelo LS76. “Nós realmente precisávamos disso para lidar com as estradas de terra íngremes e escorregadias. O LBT140 proporcionou uma sensação de segurança. Você sabia que venceria as colinas sem nenhum problema.", completa.
Assim como todo modelo recém-lançado, o Scania LBT140 não estava livre de problemas. O motor tão potente provocou algumas quebras da transmissão. "Mas nessas ocasiões, o serviço foi excelente", diz Olsson. “Essa é uma das razões pelas quais ficamos com a Scania - além do fato de que o caminhão era bom, é claro.”.
Em conversa com a Scania, o sueco revelou ainda mais detalhes da história da empresa. Após 20 anos de administração, Olsson vendeu o negócio, e tornou-se funcionário da associação de transportadores da província de Värmland. Agora aposentado, o sueco mantém viva a paixão veículos e suas tecnologias.
Em conversa com a Scania, o sueco revelou ainda mais detalhes da história da empresa. Após 20 anos de administração, Olsson vendeu o negócio, e tornou-se funcionário da associação de transportadores da província de Värmland. Agora aposentado, o sueco mantém viva a paixão veículos e suas tecnologias.
“Sempre me interessei por novas tecnologias, então é claro que fiquei curioso. Dirigir um veículo elétrico é uma ótima sensação; o carro reage instantaneamente, sente-se poderoso e está completamente quieto. Eu adoraria começar de novo como motorista para poder dirigir caminhões elétricos.”, revela.
Questionado sobre o destino do primeiro Scania V8, Olsson disse que após quatro anos e 600.000 quilômetros sem problemas, o modelo foi substituído. Seu destino final é desconhecido.
Especial Scania V8 50 anos:
Questionado sobre o destino do primeiro Scania V8, Olsson disse que após quatro anos e 600.000 quilômetros sem problemas, o modelo foi substituído. Seu destino final é desconhecido.
Henrik Olsson |
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