Agência PRF |
Abordado pelos policiais durante fiscalização de rotina em trecho da BR 101, o veículo era conduzido por um homem de 47 anos. Por apresentar irregularidades administrativas o caminhão foi recolhido ao pátio da PRF localizado no Km 502 da rodovia.
Durante a fiscalização no veículo, foram encontradas indícios de adulterações nos elementos identificadores, o que levou a equipe a aprofundar a verificação no caminhão. Com técnicas de identificação veicular, os PRFs perceberam elementos que indicavam outro veículo, da mesma marca e modelo, porém com placas diferentes.
Após consulta ao sistema de dados, os agentes constataram se tratar na realidade de um Ford Cargo roubado em outubro/2015, em Rio Novo do Sul (ES). Para não levantar suspeitas e ‘burlar’ fiscalizações, as placas originais foram trocadas por outras de um caminhão com características semelhantes.
O veículo apreendido e o motorista foram apresentados na Delegacia de Polícia Civil local.
Como ocorre o crime
Na adulteração, os criminosos trocam a identificação do veículo e seus documentos para que pareça ser um veículo regular. Neste momento o veículo recebe placas de outro veículo idêntico e o proprietário desse veículo, que se encontra em situação regular, torna-se a segunda vítima dos criminosos pois passa, muitas vezes, a receber multas de trânsito por infrações relacionadas ao veículo clonado.
Muitos dos veículos recuperados pela PRF são clones de outros com mesmas características, marca e modelo. Desse modo, associado aos crimes de roubo ou furto, são identificados outros como uso de documento falso e receptação, o que dificulta a identificação do crime e exige uma fiscalização minuciosa por parte dos policiais.
Atenção redobrada deve ter também o cidadão ao realizar a compra de um veículo usado. Algumas vezes, o comprador sequer tem conhecimento da procedência ilícita do veículo e o adquire de boa fé. A PRF orienta que, na pesquisa ou ato da compra, o novo proprietário sempre desconfie de anúncios tentadores, leve-o a um mecânico de confiança e confronte as informações do documento com os elementos identificadores no veículo.
FONTE: Agência PRF