Ainda segundo o balanço da PRF, dos 27 estados brasileiros, cinco lideram o ranking de ocorrências. São eles, Minas Gerais (459 ocorrências), seguido do Rio (160), do Paraná (135), de São Paulo (80) e de Goiás (80).
Entretanto, quando se soma as ocorrências de roubo cargas registradas em rodovias estaduais e municipais, o número total de casos chega a 12.732 ocorrências até setembro, data do último balanço do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), plataforma do Ministério da Justiça e Segurança Pública que recebe dados das secretarias estaduais.
Apesar do aumento significativo quando se considera toda a malha rodoviária do país, a expectativa da PRF é de que, quando a plataforma for alimentada com todos os dados, até dezembro, o índice de roubo de cargas em 2019 fique em torno de 17 mil, inferior às mais de 20 mil ocorrências registradas em 2018.
Para a polícia, a diminuição no número de roubos de carga se deve principalmente ao aumento da repressão e da deflagração de operações nos Estados mais críticos. “De 2017 para cá, a Polícia Rodoviária Federal aumentou as suas ações, coordenadas nacionalmente e nas próprias superintendências estaduais. A gente mapeou todos os pontos, onde mais ocorria esse tipo de crime, e fez operações específicas nesses locais”, afirma Paulo Sérgio Guedes de Oliveira, chefe do Grupo de Enfrentamento aos Crimes contra o Patrimônio da PRF.
Já para presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Vander Costa, além do aumento das ações policiais, o alto investimento em tecnologias para evitar o roubo de cargas, feito pelas empresas, também contribuiu para a redução do número de ocorrências em 2019.
Para ele, porém, é preciso avançar ainda em um ponto crucial: aumentar a punição, especialmente financeira, do receptador de mercadorias roubadas. Uma das propostas da confederação é que os envolvidos tenham o CNPJ cassado.
“A polícia está agindo com mais efetividade, recuperando algumas cargas e prendendo os responsáveis. Mas, para combater o roubo de carga, você tem que fazer que isso não seja um negócio financeiramente atrativo”, defende.
O presidente da CNT também afirma que a tendência de queda no número de roubos de carga é uma realidade que deve se manter neste ano. Ele, no entanto, reconhece que a melhora nos índices ainda não trouxe um impacto efetivo no custo dos seguros cobrados para o setor. “O mercado de seguro para aumentar o prêmio é rápido, mas para reduzi-lo é mais lento, mas vai acabar acontecendo”, disse.
TEXTO: Lucas Duarte
Com informações: Valor Econômico
Caminhões e Carretas
Apesar do aumento significativo quando se considera toda a malha rodoviária do país, a expectativa da PRF é de que, quando a plataforma for alimentada com todos os dados, até dezembro, o índice de roubo de cargas em 2019 fique em torno de 17 mil, inferior às mais de 20 mil ocorrências registradas em 2018.
Para a polícia, a diminuição no número de roubos de carga se deve principalmente ao aumento da repressão e da deflagração de operações nos Estados mais críticos. “De 2017 para cá, a Polícia Rodoviária Federal aumentou as suas ações, coordenadas nacionalmente e nas próprias superintendências estaduais. A gente mapeou todos os pontos, onde mais ocorria esse tipo de crime, e fez operações específicas nesses locais”, afirma Paulo Sérgio Guedes de Oliveira, chefe do Grupo de Enfrentamento aos Crimes contra o Patrimônio da PRF.
Já para presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Vander Costa, além do aumento das ações policiais, o alto investimento em tecnologias para evitar o roubo de cargas, feito pelas empresas, também contribuiu para a redução do número de ocorrências em 2019.
Para ele, porém, é preciso avançar ainda em um ponto crucial: aumentar a punição, especialmente financeira, do receptador de mercadorias roubadas. Uma das propostas da confederação é que os envolvidos tenham o CNPJ cassado.
“A polícia está agindo com mais efetividade, recuperando algumas cargas e prendendo os responsáveis. Mas, para combater o roubo de carga, você tem que fazer que isso não seja um negócio financeiramente atrativo”, defende.
O presidente da CNT também afirma que a tendência de queda no número de roubos de carga é uma realidade que deve se manter neste ano. Ele, no entanto, reconhece que a melhora nos índices ainda não trouxe um impacto efetivo no custo dos seguros cobrados para o setor. “O mercado de seguro para aumentar o prêmio é rápido, mas para reduzi-lo é mais lento, mas vai acabar acontecendo”, disse.
TEXTO: Lucas Duarte
Com informações: Valor Econômico
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