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Roubo de cargas cai 18,8% no Rio de Janeiro em 2019

Tânia Rego/Agência Brasil
Um levantamento realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) com base nos dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), confirmou uma queda significativa no número de roubos de cargas no estado carioca ao longo de 2019. 

De acordo com o “Panorama do roubo de carga no estado do Rio de Janeiro”, o estado registrou 7.455 roubos de cargas em 2019, o que representa uma queda de 18,8% em relação a 2018, quando foram registrados 9.182 casos. Entretanto, o prejuízo com esse tipo de crime, considerando o valor médio da carga roubada, foi de R$ 386 milhões.

“Nosso estudo mostra uma melhora significativa dos indicadores, mas é muito importante a continuidade das ações já que ainda vemos mais de vinte roubos de carga por dia, em média”, ressalta o gerente geral de Competitividade da Firjan, Luis Augusto Azevedo.


Ainda segundo o levantamento, os caminhões que transportam gêneros alimentícios foram os principais alvos dos criminosos, que na maioria das vezes utilizaram carros e motos para cometerem os roubos.

O estudo destaca que cerca de 97% dos casos registrados em 2019 foram concentrados na Região Metropolitana da capital carioca. Apesar da redução média observada, algumas regiões específicas tiveram aumento do número de ocorrências em relação ao ano anterior. A região de Vilar dos Teles foi aquela que apresentou maior aumento, 31,6%. Por outro lado, as regiões de Belford Roxo, Penha e Braz de Pina mostraram números cerca de 50% inferiores a 2018.

Para a Firjan, a expectativa é de continuidade na redução do roubo de carga em 2020. A entidade defende ainda a extinção da Taxa Emergencial Excepcional (Emex), adicionada ao valor do seguro para transporte de cargas em 2017, período mais crítico das ocorrências. Segundo a Firjan, a extinção da cobrança é possível porquê atualmente, o cenário é semelhante ao de 2015. Além disso, o fim da cobrança é fundamental para a retomada da competitividade e a redução dos preços para o consumidor final.

TEXTO: Lucas Duarte
Com informações: Firjan
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