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O ano com maior número de vítimas fatais foi 2011, quando 8.675 pessoas perderam a vida no local do acidente e 106.831 ficaram feridas. A partir de 2012, o número de vítimas nas rodovias federais caiu a cada ano. Somente em 2019 que a curva mudou e os mortos e feridos aumentaram.
A política de desligamento de radares fixos, a partir de abril, e os mais de 4 meses sem que a PRF pudesse multar nenhum condutor por excesso de velocidade (16 de agosto até 23 de dezembro), contribuíram para o aumento dos mortos e feridos.
Considerando a média de mortos e feridos do primeiro trimestre de 2019, portanto 398 mortos e 6.202 feridos, e mantida esta tendência nos 9 meses posteriores, o Brasil teria registrado 4.776 mortos ao longo dos 12 meses de 2019, ao invés dos 5.332 e seriam 74.424 feridos e não 79.051. Portanto, 5.183 vítimas a menos do que efetivamente foram identificadas pela PRF.
As medidas tomadas pelo governo foram baseadas apenas na ordem do presidente da República, sem nenhum estudo que fundamentasse sua decisão.
Portanto, as consequências são de sua inteira responsabilidade.
ARTIGO: Rodolfo Rizzotto – Coordenador do SOS Estradas