Werner Keifer |
Na comparação anual, os dados registrados pelos sistemas AT&M também apontam para um cenário negativo. A primeira quinzena de abril deste ano, teve queda de 19% em relação ao mesmo período de 2019, quando foram contabilizados R$242 bilhões em movimentação de cargas e 18 milhões de documentos averbados.
O sócio fundador, Vagner Toledo, destaca que o setor de transporte de carga resistiu em março, pois, ainda sentia o reflexo das compras de fevereiro e da primeira quinzena de março impulsionado pelo aumento do consumo em supermercados, medicamentos e e-commerce. Em abril, o segmento de transporte e logística já começou a sentir a desaceleração por conta da pandemia do Coronavírus. “Infelizmente, os reflexos da pandemia na economia afetaram também o segmento de transportes, registramos queda na primeira quinzena de abril e os indicadores apontam a mesma tendência até o final do mês, com base nas movimentações diárias acompanhadas pela empresa”, destaca Toledo.
Metodologia da pesquisa
Vagner explica que os dados de movimentação de cargas gerados pela AT&M são exatos e contabilizados com base em documentos de Conhecimentos de Transportes (CT-es) ou na nota fiscal informados no momento do embarque pelo transportador. Ou seja, os indicadores da empresa não são construídos com base em pesquisa ou percepções de mercado, visto que a mesma mantém infraestrutura tecnológica formada por servidores instalados em um dos maiores data centers do mundo, para o registro diário da movimentação de cargas de mais de 26 mil transportadoras e embarcadores em todo o país. Portanto, os dados de movimentação de cargas registrados dia a dia refletem com segurança, o termômetro do transporte de cargas asseguradas do Brasil.
FONTE: Divulgação
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