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Esta será a primeira rodovia concedida pelo Governo Federal no modelo híbrido, ou seja, que tem como principal critério para o leilão a combinação entre o menor valor de tarifa e maior valor de outorga fixa. A intenção do Ministério da Infraestrutura é preservar os investimentos contra lances muito agressivos e que podem inviabilizar a saúde financeira da concessionária.
"O Ministério da Infraestrutura fez a lição de casa e trilhou uma curva de aprendizado analisando erros de concessões anteriores para desenvolver e consolidarmos este novo modelo. Vamos evitar que empresas lancem descontos muito altos e depois fiquem inviabilizadas de cumprir com as obrigações. Mais importante que um leilão bem sucedido é uma concessão bem sucedida", explicou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.
Estão previstos R$ 8,46 bilhões de investimentos e R$ 6,17 bilhões em custos operacionais. A concessão vai compreender o total de 850,7 km, no trecho de Anápolis (GO) a Aliança (TO), e submeterá à exploração, por 30 anos, da infraestrutura e da prestação do serviço público de recuperação, conservação, manutenção, operação, implantação de melhorias e ampliação de capacidade das rodovias BR-153/080/414/TO/GO. Serão 623,4 km duplicados, além de cerca de 22 km de faixas adicionais e 21 passarelas.
Com a concessão, a expectativa do governo é ampliar a capacidade da via, reduzindo o custo do transporte e o tempo de viagem. Além disso, o Governo quer incentivar a criação e a consolidação de um novo vetor de escoamento de grãos provenientes da região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).
FONTE: Ministério da Infraestrutura
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