Scania/Divulgação |
“O primeiro trimestre de 2020 começou de maneira positiva, mas a partir de março foi dominado pelo surto de coronavírus e pelas extraordinárias medidas sociais tomadas para reduzir a propagação da infecção. A capacidade de entrega da Scania tornou-se cada vez mais limitada devido à escassez de componentes e interrupções na cadeia de suprimentos e logística. A decisão de interromper a produção européia da Scania foi tomada no final de março, seguida por um desligamento estruturado da produção restante em todo o mundo.", destaca Henrik Henriksson, Presidente e CEO da Scania.
De acordo com o relatório oficial, a montadora sueca encerrou os três primeiros meses do ano com um total de 33.051 milhões de coroas suecas em vendas líquidas, recuo de 8% em relação ao mesmo período de 2019, quando a marca registrou 36.092 milhões. Já o lucro operacional apresentou um significativo recuo de 29%, passando de 4.207 milhões de coroas suecas nos três primeiros meses de 2019 para 3.005 milhões no primeiro trimestre deste ano.
A queda nos números também afetou os serviços financeiros da montadora sueca. A marca encerrou os três primeiros meses do ano com uma receita operacional de 277 milhões de coroas suecas, queda de 20% em relação ao mesmo período de 2019, quando a marca registrou 345 milhões.
Na contramão dos números negativos, o segmento de serviços da Scania registrou um crescimento de 5% no primeiro trimestre de 2020, 7.509 milhões de coroas suecas, frente às 7.166 milhões de coroas suecas registradas no mesmo período de 2019. "Embora a produção da Scania tenha sido severamente afetada em março, a rede de serviços conseguiu dar suporte a nossos clientes com peças, serviços de oficina e assistência, garantindo que eles pudessem manter transportes de vital importância para a sociedade.", explica Henriksson.
Em relação aos próximos meses, o executivo destaca que "há uma grande incerteza sobre o efeito total da propagação do vírus e suas conseqüências para a demanda global." Segundo Henriksson, no final do primeiro trimestre de 2020 a Scania registrou uma queda de 27% no número de encomendas de caminhões em relação ao mesmo período do ano anterior, especialmente na Europa e na América Latina. Já os pedidos de ônibus e motores se mantiveram ligeiramente em alta e em em linha com o mesmo período de 2019. "Dada a incerteza na economia global, é difícil julgar a situação da demanda no curto prazo, com o risco de cancelamentos de pedidos já feitos", completa Henriksson.
"Estamos em uma situação excepcional para pessoas, sociedades e empresas. Diante disso, somos forçados a tomar decisões difíceis e a tomar medidas poderosas, dependendo de qual cenário se materializará. Estamos repriorizando projetos e investimentos. Embora a Scania, a curto prazo, tenha conseguido reter a maioria dos empregos por meio de subsídio de trabalho a curto prazo, outras medidas podem ser necessárias.", finaliza.
Em abril a Scania deu início a uma retomada gradativa da produção global em total sintonia com as normas de saúde e segurança definidas pelas autoridades de cada localidade, a fim de testar a própria capacidade de entrega e a de fornecedores. Segundo a marca, o retorno bem-sucedido agora conta com um reinício sincronizado de todo o sistema industrial europeu.
TEXTO: Lucas Duarte
Caminhões e Carretas
De acordo com o relatório oficial, a montadora sueca encerrou os três primeiros meses do ano com um total de 33.051 milhões de coroas suecas em vendas líquidas, recuo de 8% em relação ao mesmo período de 2019, quando a marca registrou 36.092 milhões. Já o lucro operacional apresentou um significativo recuo de 29%, passando de 4.207 milhões de coroas suecas nos três primeiros meses de 2019 para 3.005 milhões no primeiro trimestre deste ano.
A queda nos números também afetou os serviços financeiros da montadora sueca. A marca encerrou os três primeiros meses do ano com uma receita operacional de 277 milhões de coroas suecas, queda de 20% em relação ao mesmo período de 2019, quando a marca registrou 345 milhões.
Na contramão dos números negativos, o segmento de serviços da Scania registrou um crescimento de 5% no primeiro trimestre de 2020, 7.509 milhões de coroas suecas, frente às 7.166 milhões de coroas suecas registradas no mesmo período de 2019. "Embora a produção da Scania tenha sido severamente afetada em março, a rede de serviços conseguiu dar suporte a nossos clientes com peças, serviços de oficina e assistência, garantindo que eles pudessem manter transportes de vital importância para a sociedade.", explica Henriksson.
Em relação aos próximos meses, o executivo destaca que "há uma grande incerteza sobre o efeito total da propagação do vírus e suas conseqüências para a demanda global." Segundo Henriksson, no final do primeiro trimestre de 2020 a Scania registrou uma queda de 27% no número de encomendas de caminhões em relação ao mesmo período do ano anterior, especialmente na Europa e na América Latina. Já os pedidos de ônibus e motores se mantiveram ligeiramente em alta e em em linha com o mesmo período de 2019. "Dada a incerteza na economia global, é difícil julgar a situação da demanda no curto prazo, com o risco de cancelamentos de pedidos já feitos", completa Henriksson.
"Estamos em uma situação excepcional para pessoas, sociedades e empresas. Diante disso, somos forçados a tomar decisões difíceis e a tomar medidas poderosas, dependendo de qual cenário se materializará. Estamos repriorizando projetos e investimentos. Embora a Scania, a curto prazo, tenha conseguido reter a maioria dos empregos por meio de subsídio de trabalho a curto prazo, outras medidas podem ser necessárias.", finaliza.
Em abril a Scania deu início a uma retomada gradativa da produção global em total sintonia com as normas de saúde e segurança definidas pelas autoridades de cada localidade, a fim de testar a própria capacidade de entrega e a de fornecedores. Segundo a marca, o retorno bem-sucedido agora conta com um reinício sincronizado de todo o sistema industrial europeu.
TEXTO: Lucas Duarte
Caminhões e Carretas