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Com foco nas relações trabalhistas, 600 empresas de transporte de cargas e de passageiros de todos os modais, participaram do levantamento entre os dias 20 e 24 de abril. Os resultados foram divulgados nesta quinta-feira, 7 de abril.
Demissões
Dentre os principais dados levantados pela pesquisa, o número significativo de demissões realizadas e a serem realizadas, se destaca como o dado mais preocupante e alarmante. Segundo a CNT, 33% das transportadoras ouvidas já realizaram demissões desde o início da pandemia. Deste montante, 72,7% afirmaram que demitiram até 49 colaboradores e 23,2% mais de 100 profissionais.
Em relação as próximas semanas, 42,8% das transportadoras afirmaram que realizarão demissões até o final de maio.
Dentre os principais dados levantados pela pesquisa, o número significativo de demissões realizadas e a serem realizadas, se destaca como o dado mais preocupante e alarmante. Segundo a CNT, 33% das transportadoras ouvidas já realizaram demissões desde o início da pandemia. Deste montante, 72,7% afirmaram que demitiram até 49 colaboradores e 23,2% mais de 100 profissionais.
Em relação as próximas semanas, 42,8% das transportadoras afirmaram que realizarão demissões até o final de maio.
Suspensão de contratos
Na tentativa de evitar demissões, 47,5% das transportadoras entrevistadas já suspenderam ou pretender suspender, temporariamente, os contratos de trabalho nos próximos 30 dias. A prática é autorizada pela medida provisória n.º 936/2020.
Entretanto, 33% do transportadores confirmaram a suspensão temporária de contratos de trabalho. Deste total, 52,5% realizaram a suspensão de contratos de até 49 profissionais e 23,2% de mais de 100 colaboradores.
Na tentativa de evitar demissões, 47,5% das transportadoras entrevistadas já suspenderam ou pretender suspender, temporariamente, os contratos de trabalho nos próximos 30 dias. A prática é autorizada pela medida provisória n.º 936/2020.
Entretanto, 33% do transportadores confirmaram a suspensão temporária de contratos de trabalho. Deste total, 52,5% realizaram a suspensão de contratos de até 49 profissionais e 23,2% de mais de 100 colaboradores.
Reduções de jornada e salários
Outra medida que vem sendo adotada pelas empresas de transporte em todo o Brasil é a redução das jornadas de trabalho e consequentemente de salários. A medida que também visa evitar demissões, segue os parâmetros da MP nº 936/2020.
De acordo com a CNT, 47,9% dos transportadores afirmaram que poderão reduzir a carga horária dos seus empregados até o final de maio. Outros 33,2% já realizaram reduções nas jornadas de trabalho dos colaboradores.
Consequentemente, as reduções de jornada vêm acompanhas de cortes salariais proporcionais. Segundo o levantamento da entidade, 60,8% das transportadoras decidiram pela redução de 25%; 49,7%, pela redução de 50%; e 30,7%, pela redução de 70%.
De acordo com a CNT, 47,9% dos transportadores afirmaram que poderão reduzir a carga horária dos seus empregados até o final de maio. Outros 33,2% já realizaram reduções nas jornadas de trabalho dos colaboradores.
Consequentemente, as reduções de jornada vêm acompanhas de cortes salariais proporcionais. Segundo o levantamento da entidade, 60,8% das transportadoras decidiram pela redução de 25%; 49,7%, pela redução de 50%; e 30,7%, pela redução de 70%.
Cenário poderia ser ainda pior
Ainda segundo a CNT, o cenário de demissões poderia ser ainda pior caso não houvesse as alternativas previstas na medida provisória n.º 936/2020, que prevê a possibilidade de suspensão temporária dos contratos de trabalho e de redução da carga horária com proporcional redução de salário.
Na avaliação da entidades, a pesquisa confirma um agravamento da crise vivenciada pelas transportadoras, com consequências diretas sobre os empregos. “Apesar de entender a importância das medidas já adotadas para reduzir os impactos da crise, os transportadores acreditam na necessidade da aplicação de medidas de apoio mais consistentes. É fundamental que essas medidas sejam aplicadas a todas as empresas, independentemente de seu porte. Só assim será possível assegurar empregos e manter a operação dos serviços de transporte, essenciais para o abastecimento do país”, destaca Vander Costa, presidente da Confederação Nacional do Transporte.
Confira na íntegra os dados da pesquisa da CNT: CLIQUE AQUI
TEXTO: Lucas Duarte
Caminhões e Carretas
TEXTO: Lucas Duarte
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