Frigo King/Divulgação |
A explicação para o desempenho imprevisto está no estoque da empresa. “As vendas não realizadas em março e abril mantiveram nosso estoque elevado e com isso gerenciamos melhor as vendas no período seguinte e como resultado elas foram concretizadas”, diz o executivo.
Maio é um dos quatro meses mais fracos do ano para a Frigo King ao lado de abril, junho e julho. Abril, explica o executivo, tem vendas reduzidas causadas pela quantidade de feriados que interrompem os negócios. E junho e julho por serem meses de inverno e portanto uma época em que os equipamentos de refrigeração instalados nos implementos rodoviários trabalham com menos carga, ficando menos sujeitos a quebras e manutenção.
Para a empresa se as medidas de resgate da atividade econômica derem certo o segmento de transporte de alimentos, remédios e demais produtos perecíveis deverá contribuir para reduzir as perdas do setor ainda em 2020. “Esses itens continuam sendo movimentados só que em volumes menores”, explica Marcos.
Já no próximo ano, segundo a Frigo King, a recuperação dos negócios do setor acontecerá primeiro no segmento de transporte de produtos perecíveis. A explicação está na frota circulante de baús frigoríficos: cinco anos. O executivo lembra que as vendas de maior volume dessa modalidade de equipamento aconteceram na época do juro subsidiado, que inflou artificialmente o mercado.
Em 2021 essa frota completará seis anos e portanto a renovação deverá começar. “Nossa expectativa é que a retomada dos negócios de forma mais consistente deverá ser acontecer com os produtos frigoríficos antes dos demais segmentos”, conclui.
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