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| IVECO/Divulgação |
Além de poder atender, em conjunto com o Biodiesel já existente, a parcela de biocombustível (12%) que deve ser misturada ao diesel comercializado nos postos, o HVO contribuirá para o país conseguir atingir, com as tecnologias veiculares conhecidas, a fase P8 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve - 2022/2023).
De acordo com a petroleira o diesel parafínico renovável (HVO) apresenta-se como um combustível mais estável e de produção simples, através de plantas dedicadas ou por meio do coprocessamento de matéria-prima renovável (óleo vegetal ou gorduras animais) em conjunto com o diesel mineral em unidades dentro de refinarias de petróleo (processo H-Bio patenteado pela Petrobras),
Ainda segundo a Petrobras, o HVO garantirá uma série de benefícios operacionais, como por exemplo, um melhor desempenho dos motores, uma vez que evita o entupimento de filtros, bombas e bicos injetores. Já a entrada do combustível no mercado dependerá de uma regulamentação da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
“A viabilidade econômica do diesel renovável dependente de seu reconhecimento no cumprimento da regra de adição de biocombustíveis ao diesel, assunto que atualmente está em discussão na ANP. Isso permitirá aumento da competitividade dos biocombustíveis para o ciclo diesel”, explicou Anelise Lara, diretora de Refino e Gás Natural da Petrobras.
TEXTO: Lucas Duarte
