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Agência PRF/Divulgação |
“Todos os transportadores já estão sabendo do problema e a recomendação é que os caminhões aguardem no Estado de Mato Grosso, nas cidades de Matupá e Guarantã do Norte, até que a situação lá seja resolvida”, declarou à Reuters o chefe da delegacia da PRF de Sorriso, Leonardo Ramos.
Atualmente a rodovia federal é considerada uma das principais rotas de escoamento da produção agrícola das lavouras do Centro-Oeste, especialmente agora, durante a safra de milho.
Desde as primeiras horas desta segunda-feira (17), cerca de cem índios kayapós que vivem no sudoeste do Pará bloquearam a BR-163. Além de protestarem contra a construção da ferrovia Ferrogrão, os indígenas reivindicam a renovação do Plano Básico Ambiental (PBA) e pedem mais atenção para a saúde devido à pandemia de Covid-19 (Coronavírus).
Reintegração de posse
No início da noite desta segunda-feira (17), a Justiça Federal determinou a reintegração de posse do trecho bloqueado pelos indígenas. A liminar é assinada pela juíza Sandra Maria Correia da Silva.
“Concedo também, a medida cautelar a fim de evitar novos conflitos (bloqueios) e determinar que os requeridos se abstenham de obstruir ou dificultar a passagem de veículos ou pedestres, em quaisquer trechos e sentido da BR-163, sob pena de multa diária de 10.000 reais”, acrescentou a magistrada.
Caminhões e Carretas
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