Divulgação/Mineração Usiminas |
Por meio de um dispositivo instalado em óculos, são verificados os estágios do cansaço do operador. O ângulo das pálpebras é medido, com monitoramento em tempo real, desde que ele inicia a operação no turno de trabalho. A partir dessas medições, é gerada uma escala de fadiga, específica e calibrada para cada um, que vai de zero a 10: a partir do indicador 4,5 é considerado estado de atenção e, acima de 5, crítico.
A partir dos resultados da mensuração são emitidos alertas visuais e sonoros dentro da cabine do próprio equipamento e, também, na Central de Monitoramento, onde há um controlador designado para esse acompanhamento. Esse profissional pode interagir com o operador, atuar preventivamente para alertá-lo e avaliar a situação para a tomada de novas ações. As medidas previstas incluem sinalizar ao supervisor a necessidade de o operador paralisar a atividade, fazer uma ginástica laboral, ter um momento de descanso ou, até mesmo, realizar o revezamento.
“Trabalhamos com a meta de zero acidentes em nossas operações e, com o uso da tecnologia, temos ainda mais condições de alcançar o nosso objetivo, ampliando os cuidados com as pessoas, a partir da avaliação das condições do trabalhador, que opera um equipamento de grande porte”, afirma o gerente de Operação de Mina e idealizador do projeto, Adilson César Melo de Paula.
Hoje, a Musa conta com 114 operadores de caminhão fora-de-estrada, que estão recebendo os óculos e utilizarão o sistema.
Inovação internacional
O Sistema de Detecção de Fadiga foi implantado na Musa pela empresa australiana Optalert e é baseado em pesquisa de Murray Johns, especialista em ciências do sono. A tecnologia se tornou um método integral em monitoramento e gestão de alerta de operadores, tendo a segurança como ponto principal.
FONTE: Divulgação
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