Scania/Divulgação |
Além do nível recorde de potência, a motorização que faz parte da nova geração V8 da montadora sueca, chega ao velho continente priorizando ainda mais a eficiência de combustível, ao garantir uma redução de até 6% no consumo de diesel, sob condições certas de operação e quando combinado a nova caixa de câmbio G33.
Segundo a Scania, a significativa economia de combustível é resultado de um amplo ajuste e desenvolvimento realizados pelo time de engenharia da marca, priorizando o que há de melhor em termos de tecnologia. Destaque para mais de 70 novas peças, responsáveis por reduzir o atrito interno e garantir taxas de compressão mais altas, combinadas com sistemas de pós-tratamento aprimorados e um novo e poderoso sistema de gerenciamento do motor (EMS).
“Um caminhão típico de longa distância na Europa percorre cerca de 150.000 quilômetros por ano”, diz Alexander Vlaskamp, vice-presidente executivo, chefe de vendas e marketing. “Uma economia razoável em mercados onde combinações mais longas e pesadas são permitidas pode ser de até 3.000–4.000 litros anuais para um caminhão com nosso novo V8 - uma grande conquista em todos os aspectos”.
De acordo com a montadora sueca, a nova e expressiva potência da gama V8 chega ao mercado com a importante missão de atender aplicações específicas em países que permitem configurações cada vez maiores, como por exemplo nos países nórdicos, ou em regiões montanhosas, como na Itália e Espanha, países em que a Scania conta com uma série de clientes apreciadores da icônica motorização.
“É claro que isso não é para todos, mas vemos uma demanda crescente por caminhões capazes de lidar com configurações de 60 toneladas ou mais, especialmente em operações rodoviárias”, diz Vlaskamp. “A maneira mais rápida de aumentar a eficiência do transporte é com combinações de caminhões mais longos e mais pesados. O combustível consumido por um veículo mais pesado é compensado pela maior capacidade de carga útil. O cálculo de CO2 por tonelada é favorável e, além disso, há a oportunidade de operar um caminhão Scania V8 com biocombustíveis renováveis ”.
“Temos uma imagem clara de onde os primeiros caminhões de 770 CV começarão a fazer a diferença”, completa Vlaskamp. “Há uma forte justificativa para pedir um caminhão assim. Esses clientes buscam a melhor economia operacional total, cientes do fato de que mais carga útil significa melhor eficiência, maior receita e maior valor residual. Mas eu sei que alguns de nossos clientes também ficarão mais animados com a alegria e emoção de operar uma ferramenta de trabalho tão magnífica.”, conclui.